Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Inmet: Região Sul tem cinco alertas para temporais nesta segunda-feira

Publicados

BRASIL

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu cinco avisos de alertas de previsão de chuvas intensas e tempestades previstas para a Região Sul nesta segunda-feira (17). São dois alertas amarelos, de perigo potencial, para chuvas que podem chegar a 30 milímetros por hora (mm/h), além de ventos intensos com velocidade de até 60 quilômetros por hora (km/h).

Nos avisos, o Inmet indica que 189 municípios gaúchos estão sob baixo risco de corte de energia elétrica e de descargas elétricas, queda de galhos de árvores e alagamentos. As cidades que podem ser afetadas são das áreas central, noroeste e nordeste do Rio Grande do Sul, além da região metropolitana de Porto Alegre.

O Inmet alerta a população para que não se abrigue embaixo de árvores, nem estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda; e evite o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Avisos laranjas

Os outros três alertas do Inmet são do nível laranja, para indicar perigo pelas tempestades. As chuvas podem ser de até 60 mm/h, queda de granizo e ventos que podem alcançar 100 km/h.

Leia Também:  VÍDEO: Funcionário da Concessionária de Energia fica pendurado em guindaste após cair de uma ribanceira em Magé, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro

As populações em risco são das regiões metropolitana de Porto Alegre, serrana e Vale do Itajaí, no Rio Grande do Sul, além do noroeste, nordeste, sudoeste e centro do estado.

Em Santa Catarina, os moradores do norte, oeste, sul e da grande Florianópolis também devem se proteger dos temporais. No estado vizinho, Paraná, as áreas que podem ser afetadas são centro-sul, oeste, sudeste e sudoeste.

Ao todo, 488 municípios dos três estados estão englobados no alerta laranja. Nestas localidades, os riscos potenciais são de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.

Em caso de emergências, os cidadãos devem procurar a Defesa Civil do seu município, pelo telefone 199; o Corpo de Bombeiros Militar, no número 193 ou a Polícia Militar (190).

Nível dos rios

Nesse domingo (16), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu alerta de 24 horas para inundação no rio dos Sinos, em elevação a partir de Taquara. O órgão orienta a população a buscar locais seguros.

Leia Também:  Ministério da Economia anuncia novo secretário de Loterias

“Os residentes em áreas com histórico de alagamentos ou inundações, devem sair com antecedência das áreas de risco e permanecer em local seguro”, orienta.

Para mais informações sobre medidas de prevenção, a prefeitura da cidade deverá explicar como agir em situações de risco e indicar rotas de fuga e locais de abrigo.

Desastre ambiental

As chuvas desta semana voltam a preocupar a população do Rio Grande do Sul, que sofreu entre o fim de abril e o mês de maio, o maior desastre ambiental da história gaúcha.

As fortes chuvas deixaram 176 mortes e 806 feridos, dezenas de milhares de desabrigados e desalojados;  afetaram mais de 2,38 milhões de habitantes; provocaram prejuízos em 478 cidades do estado; a destruição de residências e comércios, quedas de pontes e bloqueios de estradas, entre outros.

Fonte: EBC GERAL

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Ministério da Economia anuncia novo secretário de Loterias

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  São Paulo fecha 2022 com aumento de homicídios dolosos e de estupros

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA