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MT apresenta produção florestal sustentável em evento com compradores internacionais

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Governo do Estado é parceiro da iniciativa que mostra como funciona a cadeia da madeira nativa rastreada da floresta ao consumidor final

A produção florestal sustentável de Mato Grosso é apresentada a compradores internacionais, entre os dias 17 e 21 de junho, na 5ª edição do Dia de Floresta, realizado em Alta Floresta (790 km de Cuiabá).

O evento é uma iniciativa do setor de base florestal de Mato Grosso e conta com apoio do Governo do Estado e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, para o marketing da madeira brasileira no exterior.

Durante o evento em Alta Floresta, 10 compradores dos Estados Unidos, Bélgica, França, África do Sul, Polônia, Alemanha e Uruguai conferem de perto como funciona a rastreabilidade da cadeia florestal no Estado, da floresta ao consumidor final.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), Cesar Miranda, destaca que o setor florestal de madeira nativa produz com responsabilidade e é preciso mostrar essa eficiência para o mundo.

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“Os manejos da floresta nativa são realizados dentro da reserva legal das propriedades privadas. Em cada hectare são extraídas, em média, quatro árvores, conforme prevê a legislação ambiental. Nossos produtores preservam os 80% das propriedades dentro do bioma amazônico e geram renda com a floresta de forma responsável e sustentável”, ressalta.

De acordo com o presidente do Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal (FNBF) e vice-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Frank Rogieri, o objetivo do evento é aumenta a participação mato-grossense no mercado mundial.

“O Brasil detém a maior floresta tropical do mundo, mas participa apenas com 2% do mercado mundial. Nós podemos muito mais e vamos mostrar a qualidade da indústria brasileira, em especial aqui em Alta Floresta. Temos uma produção de madeira com responsabilidade social e muito compromisso com o meio ambiente”, afirma.

Mato Grosso possui 5 milhões de hectares de florestas manejadas e conservadas, e a expectativa do setor é de chegar a 6 milhões de hectares até 2035.

Em 2022, o setor produziu 7 milhões de metros cúbicos de madeira a partir de Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), gerou 12 mil empregos diretos e exportou 86 mil toneladas de madeira em 2023. As informações são do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem).

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Conforme o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, manter a floresta em pé e gerar renda com madeira rastreada e certificada são as razões que levaram a agência a promover e posicionar o país como referência mundial nas práticas de manejo florestal sustentável.

“Queremos aproximar o empresariado amazônico dos mercados internacionais, organizando o setor produtivo em torno de desafios comuns e trazendo os compradores do mundo todo para conhecer o potencial dos produtos da floresta, que apresentam alto valor agregado”, pontua.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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