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Piloto de 9 anos morre após acidente com moto em autódromo paulistano

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O piloto argentino Lorenzo Somaschini, de 9 anos, morreu na noite de segunda-feira (17), no Hospital Albert Einstein, após sofrer um acidente de moto na sexta-feira, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Ele estava internado desde o dia do acidente, ocorrido no primeiro treino livre da Honda Junior Cup, válido pela quarta etapa do SuperBike Brasil.

Segundo a Superbike Brasil, organizadora do evento, Lorenzo foi prontamente atendido, assim que caiu na saída da curva do Pinheirinho, por uma equipe médica em ambulância equipada com unidade de terapia intensiva (UTI). Em seguida, o menino foi encaminhado para a sala de emergência do autódromo onde, de acordo com a Superbike Brasil, houve a estabilização de seu quadro clínico.

“Após esse procedimento, foi realizada a remoção médica, em unidade de suporte avançada (UTI móvel) para o Hospital Geral de Pedreira, onde permaneceu até a madrugada de sábado (15), seguindo todos os protocolos médicos até ser feita a transferência para o Hospital Albert Einstein”, diz nota divulgada pela organizadora do evento.

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Criada em 2013, a Honda Junior Cup é voltada para crianças e adolescentes de 8 a 18 anos. Segundo o site da Superbike Brasil, a categoria tem o objetivo de ensinar conceitos e técnicas de pilotagem, “além de auxiliar na formação do jovem com controle das emoções, medos, insegurança, disciplina e comunicação”.

A categoria usa motos Honda CG Titan, de 160 cilindradas, adaptadas e preparadas para a pista, “recebendo pedaleiras e guidão adequados ao tamanho de cada criança”. A preparação e a manutenção das motos são feitas pela organização da competição.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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