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Primeira-dama de MT participa da assinatura do termo de adesão de Nova Mutum ao SER Família Mulher

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A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, participa da programação da Expedição SER Família Mulher – MT Por Elas em Nova Mutum, nesta quarta-feira (26.06).

O projeto, idealizado por ela e gerido pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), por meio da Superintendência de Políticas Públicas para as Mulheres, conta com o apoio da rede de proteção às mulheres e vulneráveis, com a finalidade de fortalecer as ações de combate aos crimes, capacitando profissionais da rede de enfrentamento nos municípios.

Às 14h, a primeira-dama Virginia Mendes estará presente na assinatura do termo de adesão do município ao SER Família Mulher, permitindo à população de Nova Mutum acesso ao programa de auxílio-moradia para atender as vítimas sob medida protetiva.

“Vou fazer o possível para estar em todas as regionais, fortalecendo e motivando esta ação tão importante no combate aos crimes de violência doméstica. Esta é uma missão que abracei e serei incansável nesta luta. Ninguém faz nada sozinho, por isso agradeço todo o suporte do Governo do Estado, dos secretários envolvidos da Sesp e Setasc, bem como toda a rede de apoio”, disse Virginia Mendes.

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Nova Mutum é o segundo município a receber a Expedição, que ainda atenderá outras 13 Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP), com um município-sede em cada região. Cáceres foi o primeiro município a receber o projeto, com capacitações para as equipes da rede socioassistencial do município-sede, além da participação das equipes dos municípios abrangidos pela RISP.

A Expedição conta com o apoio e parcerias das Prefeituras Municipais, Associação Mato-grossense dos Municípios, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Ministério Público Estadual (MPE), Defensoria Pública do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) e outras entidades. Os trabalhos iniciaram nesta terça-feira (25.06), no Instituto anexo à Igreja Casa da Bênção e na Secretaria Municipal de Assistência Social, e encerram nesta quinta-feira (27.06).

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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