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Câmara aprova acordo de cooperação técnica entre Brasil e Armênia

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POLITÍCA NACIONAL

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (26) o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 202/21, que contém o acordo de cooperação técnica entre Brasil e Armênia. O texto será enviado ao Senado.

Segundo o acordo, assinado em 2016, a cooperação poderá ocorrer em torno de áreas de interesse comum a serem definidas pelas partes.

Com base na reciprocidade de tratamento, cada país concederá facilidades de ingresso ao pessoal designado pela outra parte para exercer suas funções no seu território, assim como a seus dependentes legais, quando for o caso.

Entre essas facilidades estão:

  • vistos solicitados pela via diplomática;
  • imunidade jurisdicional em relação aos atos de ofício praticados no âmbito do acordo; e
  • facilidades de repatriação em situações de crise.

Entretanto, as imunidades e privilégios não deverão ser concedidos para nacionais em seus respectivos países.

Impostos
Haverá ainda isenção de impostos sobre a renda no país de destino quando os salários estiverem a cargo do país de origem do profissional. Se existirem, acordos de bitributação serão aplicados.

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Já a importação de bens pessoais poderá ser objeto da aplicação de isenções temporárias nos primeiros seis meses de estada.

Bens e equipamentos
Os bens, equipamentos e outros itens eventualmente fornecidos por uma parte à outra para a execução de projetos desenvolvidos no âmbito do acordo serão isentos de taxas, impostos e demais gravames de importação e de exportação, exceto para as despesas de armazenagem, transporte e outros serviços conexos.

O relator do texto, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), recomendou a aprovação do acordo.

Conheça a tramitação de projetos de decreto legislativo

Assista ao vivo

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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