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Comissão de Constituição e Justiça aprova criação de Programa Pequenos Escritores na educação básica

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1224/11, que cria o Programa Pequenos Escritores, a ser executado nas escolas públicas de ensino infantil, fundamental e médio.

De acordo com o texto aprovado, as escolas deverão criar uma oficina para a leitura e produção de textos. Também deverão ser selecionadas, a partir de critérios estabelecidos pelas instituições de ensino, obras produzidas pelos alunos, para serem lançadas em ambiente fora da escola. 

As finalidades do programa são:

  • despertar e propiciar aos alunos um maior contato com leitura e produção de textos;
  • estimular o melhor desempenho dos alunos a partir da possibilidade de lançamento de seus livros em ambiente fora da escola;
  • incentivar a participação da iniciativa privada na educação das crianças e jovens; e
  • ser instrumento de valorização e motivação da criança e do jovem. 

Ainda de acordo com a proposta, o Poder Executivo deverá definir o órgão competente para acompanhamento e fiscalização do programa. 

O relator, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), deu parecer favorável ao projeto de autoria do deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG) e do ex-deputado Ricardo Izar. Ele apresentou, porém, emenda que retirou do texto a previsão de que o Poder Executivo regulamentasse a lei no prazo de 180 dias a partir de sua publicação. 

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Ribeiro também acatou emendas da Comissão de Finanças e Tributação que excluíram da proposta a previsão de que a União disponibilizasse verba para Estados e Municípios para financiar o programa e que as despesas decorrentes da execução da lei correriam à conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. 

O projeto tramitou em caráter conclusivo e poderá seguir ao Senado, a menos que haja recurso para votação pelo Plenário da Câmara.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Paula Moraes
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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