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Famílias de Campo Verde assinam contrato para aquisição de apartamentos pelo SER Família Habitação

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Cento e cinquenta famílias já assinaram o contrato para aquisição de um apartamento pelo Programa SER Família Habitação, modalidade Entrada Facilitada, em Campo Verde. Elas foram contempladas com subsídios de até R$ 20 mil do Governo de Mato Grosso para serem aplicados na entrada do imóvel, que está em fase de construção.

O Florais do Campo I terá 256 apartamentos com área útil de 48,32 metros quadrados.

Idealizado pela primeira-dama, Virginia Mendes, o programa tem 576 apartamentos cadastrados apenas em Campo Verde. Eles estão distribuídos nos residenciais Florais do Campo I (256 unidades) e Florais do Campo II (320 unidades). “Eu sei como é importante para uma família ter um lar. Depender de aluguel ou morar de favor e não ter a segurança de um endereço definitivo tira as noites de sono de pais e mães de família. Então, ver o sonho da casa própria se realizar traz para o meu coração a paz, porque eu sonho o sonho dessas famílias”, salientou Virginia Mendes.

Uma das pessoas contempladas pelo programa foi a técnica em Segurança do Trabalho, Suzimara Serunguide. Ela conta que teve conhecimento do programa por meio da Internet. “Eu fiz a inscrição no Sistema de Habitação de Mato Grosso (Sihab) e nem acreditei quando fui selecionada após levar os documentos na construtora. Demorou quase duas semanas para ter a resposta positiva. Confesso que nesse período, foi mais difícil controlar a ansiedade do que passar pelo processo em si”, afirma.

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Maria Vanessa, que é vendedora, também assinou o contrato para aquisição de um apartamento, cujo valor da parcela ficou inferior ao valor do aluguel que ela paga atualmente. “Eu vim do Maranhão há seis anos e sempre sonhei em construir uma vida em Campo Verde. Minha família é muito humilde e ter uma casa própria significa muito para nós”, relata.

O Programa SER Família, na modalidade Entrada Facilitada, é operacionalizada pela MT Participações e Projetos (MT Par) e, segundo o presidente da entidade, Wener Santos, tem o objetivo de atender um público que era invisibilizado pelas políticas habitacionais anteriores. São pessoas que possuem renda e não se encaixam nos critérios para ter uma casa doada, porém não conseguem financiar uma casa por conta do valor da entrada. “A parcela da casa é igual ou inferior ao que a família paga de aluguel. Contudo, o problema é a entrada, que os agentes financeiros costumam dar em 20% do valor do imóvel, que acaba sendo cerca de R$ 50 mil. Uma dificuldade que foi identificada pela primeira-dama e resultou na modalidade Entrada Facilidade do SER Família Habitação”, esclarece.

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O Programa

O Programa SER Família Habitação, na modalidade Entrada Facilitada, é realizado em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF). Nele, os interessados em fazer a aquisição de uma casa devem fazer a inscrição no Sistema de Habitação de Mato Grosso (Sihab-MT), acessível pelo site da MT PAR, e depois manifestar interesse em um dos empreendimentos pela própria plataforma.

No programa, o Governo de Mato Grosso entra com até R$ 20 mil de subsídio para ser aplicado na entrada do imóvel e o valor pode ser acrescido de outros programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Mais informações sobre o programa, entre no site da MT PAR.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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