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Polícia Civil prende 6 pessoas por crime ambiental durante Operação Curupira

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Seis pessoas foram presas pela Polícia Civil, na noite de domingo (14.07), por cometer crime ambiental na zona rural do município de Ribeirão Cascalheira (900 km a leste de Cuiabá), durante diligências inseridas na Operação Curupira.

Nas ações foram apreendidas três armas, sendo uma espingarda, um revólver e uma pistola, utilizadas para a prática ilegal de caça na região, várias espécies de pescados, entre matrinxã, tucunaré e cachara, além de carne de caça de animal silvestre e até mesmo um tracajá vivo.

Os suspeitos foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e por crimes contra a fauna por pesca de espécies que devem ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos.

Durante bloqueio policial de fiscalização montado nas proximidades da Rodovia MT 080, a equipe da Delegacia de Ribeirão Cascalheira abordou o primeiro automóvel, um VW Virtus. No interior do carro foram localizados um pintado de 50 cm, duas cachorras de 50 cm, duas cachorras de 42 cm, seis tucunarés com tamanhos menores que 46 cm, totalizando cerca de 2 quilos de pescado irregular.

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Na segunda abordagem, foi parado um veículo Mitsubishi Outlander transportando um tracajá (espécie de cagado) de quase 8,5 quilos, além de carne de caça caititu de quase 8 quilos, e de peixes (piau, pacu, matrinxã e barba chata). Com os suspeitos também foram apreendidas uma pistola adaptada para calibre .22 e 18 munições do mesmo calibre.

Já no terceiro veículo abordado, uma Caminhonete Triton, foram apreendidos três tucunarés de tamanho médio, totalizando quase 5,4 quilos, e uma espingarda (rifle) de calibre 22.

Diante do flagrante dos os envolvidos foram levados para delegacia, interrogados e autuados em flagrante delito.

Conforme o delegado de Ribeirão Cascalheira, Diogo Jobane Neto, a Operação Curupira visa coibir os crimes ambientais e será permanente ao longo do mês de julho para combater de forma eficaz as atividades ilegais que ameaçam a fauna e flora na região.

“A Polícia Civil está comprometida em proteger o meio ambiente e garantir que as leis sejam cumpridas. As fiscalizações continuarão com rigor para preservar nossos recursos naturais e punir aqueles que insistem em desrespeitar a legislação ambiental”, afirmou o delegado.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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