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SP lança editais para audiovisual, diversidade e cidadania
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Já estão disponíveis 17 editais para produção de obras audiovisuais, patrimônio histórico, diversidade e cidadania que, juntos, colocam à disposição um investimento de R$ 120 milhões na cultura paulistana. A iniciativa é da Secretaria Estadual da Cultura, Economia e Indústria Criativa e as inscrições poderão ser feitas até 16 de agosto por meio do site do fomento Proac. Só serão aceitos um projeto para cada edital.
“No audiovisual estamos dedicando mais de R$ 60 milhões, quatro vezes mais do que em 2023. Queremos fortalecer ainda mais o setor cultural do estado”, disse a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Marília Marton.
O edital de Apoio à Produção Audiovisual – documentários, finalização e lançamento – destinará um investimento total de R$ 10 milhões, contemplando 20 projetos, sendo dez nos valores de R$ 250 mil, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, e dez projetos no valor de R$ 650 mil apenas para pessoa jurídica. O edital de Apoio à Produção de Longa Metragem destinará um total de R$ 32 milhões para oito projetos de R$ 4 milhões cada.
A novidade deste ano é o edital de Apoio à Coprodução Internacional, que terá disponível R$ 12 milhões, sendo divididos em três projetos de R$ 4 milhões cada. O edital tem indutores para filmagens nas regiões de interesse cinematográfico – longas e séries – nas regiões do Vale do Ribeira, Vale do Paraíba e Pontal do Paranapanema, todas no interior do estado.
As iniciativas têm por objetivo promover o fomento da circulação e distribuição de filmes por meio do edital de estímulo à exibição de filmes brasileiros, com o valor de R$ 2 milhões para quatro projetos; e para curtas-metragens, por meio do edital de Produção de Curtas Metragem Especial, com um total de R$ 1,680 milhão para 14 projetos.
Para roteiros, serão dois editais: o edital de Adaptação Obra Literária para Roteiro Cinematográfico com R$ 3 milhões para atender dez projetos e o edital Desenvolvimento de Roteiros para o Audiovisual com o valor total de R$ 720 mil para contemplar 12 projetos.
Patrimônio Histórico
A secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativa lançou dois editais para a área de patrimônio histórico: Execução de Intervenções em Imóveis Protegidos, contemplando 22 projetos, e Elaboração de Projetos de Arquitetura para Bens Protegidos pelo Condephaat, para 12 projetos. Somados, os dois representam um investimento de R$ 39 milhões.
Diversidade e cidadania
Para ações de cidadania são oito editais com especificidades para diversos setores da sociedade, destinando R$ 24 milhões para oito linhas de editais. Cada um dos editais tem valor total de R$ 3 milhões, sendo R$ 150 mil para cada projeto aprovado.
Os editais abertos são fortalecimento da Cultura Hip Hop; fortalecimento da Cultura LGBTQIA +; fortalecimento das Culturas Populares e Povos Tradicionais, Apoio a Projetos de Artesanato; projetos culturais em municípios com menos de 50 mil habitantes; projetos culturais das periferias; projetos culturais para pessoas 60+ na Indústria Criativa e projetos culturais de Mulheres na Indústria Criativa.
Fomento CultSP
O fomento CultSP é o conjunto de ações da secretaria contemplando o Proac (Programa de Ação Cultural) e a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab).
Para outras informações sobre cada uma das linhas de editais consulte o site do Proac.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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