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Mendes questiona gestão do Shopping Popular: “alguém cobrava aluguel, estacionamento e ganhava dinheiro”

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O governador Mauro Mendes (União) levantou questionamentos sobre a gestão do Shopping Popular, que foi completamente destruído por um incêndio de grandes proporções na semana passada.

 

Segundo ele, alguém estava cobrando aluguel, estacionamento e lucrando com o empreendimento.

 

“Eu não recebi ainda o relatório das minhas áreas técnicas, entretanto, as informações que nós temos ali mostram claramente que é uma atividade privada remunerada. Alguém cobrava aluguel, estacionamento e ganhava dinheiro com isso”. Questionou.

 

Mauro Mendes destacou que a ajuda do governo será direcionada exclusivamente para auxiliar os trabalhadores afetados pela tragédia

Uma linha de crédito já está sendo discutida para esse fim, visando proporcionar apoio financeiro aos comerciantes que perderam seus negócios.

 

O presidente da associação do Shopping Popular, Misael Galvão, revelou que não havia dinheiro em caixa no local.

 

O governador ressaltou que, apesar da intenção de ajudar os trabalhadores, a atividade exercida no shopping era privada e com fins lucrativos.

 

De acordo com o depoimento de um dos vigilantes do estabelecimento, a origem do incêndio pode estar relacionada a uma falha na parte elétrica do prédio.

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O segurança tentou controlar as chamas, mas a fumaça surgiu entre o forro de gesso e a laje do piso superior, onde ficavam a parte elétrica e a tubulação de água do shopping.

 

Mais de 600 lojas foram devastadas pelo incêndio, e os comerciantes serão realocados temporariamente.

 

O governo está empenhado em prestar todo o apoio necessário aos trabalhadores afetados, dentro dos limites da legislação vigente.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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