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Pensar local e agir global o desafio do comércio cuiabano

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O comércio varejista e o processo de venda têm evoluído de forma acelerada nos últimos anos, no entanto a adaptação dos lojistas e empresários locais não tem seguido na mesma velocidade. Hoje as compras on-line garantem um processo de hiper personalização e oferecem experiências cada vez mais únicas e pessoalizadas.

Enquanto grandes plataformas de e-commerce crescem exponencialmente e aumentam os processos de Direct to Consumer (D2C), empreendedores locais enfrentam o desafio de se adaptar e competir nesse novo cenário digital. Como, então, esses empresários, podem ser inseridos nesse mundo digital e prosperar. O caminho é pensar localmente e agir globalmente.

O marketing digital é uma ferramenta poderosa para alcançar e engajar clientes. Ele possibilita a utilização de diversas formas para aumentar a visibilidade do produto e assim atrair novos clientes.

E é com esse objetivo que a CDL Cuiabá através de parcerias oferecerá consultoria em marketing digital para apoiar o comércio cuiabano a desenvolver estratégias eficazes com o objetivo de atrair novos clientes, aumentar vendas e a utilizar ferramentas de análise de dados para medir o sucesso de suas campanhas.

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A meta é capacitar o varejo da capital a oferecer experiências que grandes plataformas não conseguem replicar e isso pode incluir produtos exclusivos e customizados algo raro nas prateleiras das grandes varejistas.

O contato pessoal, o atendimento personalizado, além do relacionamento próximo do comércio local possibilita a conexão emocional com os clientes. Esta relação que só a compra presencial cria faz com que o lojista identifique e promova seus diferenciais únicos. A vantagem é o olho no olho que permite coletar feedback dos clientes e promover melhorias contínuas.

Outra boa maneira de alcançar um público maior sem um grande investimento inicial é utilizar marketplaces como Amazon e Mercado Livre ambos reúnem infraestrutura e tráfego.

Estar também no mundo on line e conseguir interações diretas com os clientes, garante a evolução da empresa com foco na necessidade dos consumidores.

A transição para o mundo digital pode ser desafiadora, mas com as estratégias certas e o apoio adequado, empresários locais irão competir e prosperar.

A chave é adotar uma abordagem proativa, investir em tecnologia acessível e focar em oferecer experiências exclusivas e personalizadas aos clientes.

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A revolução da hiper personalização no e-commerce apenas começou, e aqueles que se adaptarem a esta nova realidade estarão bem posicionados terão sucesso e garantirão o futuro.

A CDL Cuiabá está comprometida em apoiar todos nossos associados neste processo de evolução. Para isso oferecera recursos, treinamentos e suporte contínuo para garantir que todos possam navegar com sucesso por essa transição digital.

Juntos, é possível construir um futuro para que empreendedores da capital se mantenham competitivos e prosperem no mundo digital

Junior Macagnam é empreendedor e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá)

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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