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Operação realiza 143 mandados contra quadrilha de tráfico de drogas e comércio ilegal de armas em Sinop

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A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Sinop (Derf) deflagrou na manhã desta quinta-feira (24.10) a Operação Codinome Fantasma, que visa combater um grupo envolvido em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e venda ilegal de armas de fogo ligadas a uma organização criminosa.

Estão sendo cumpridas 143 ordens judiciais decretadas pela 5ª Vara Criminal da Comarca de Sinop, incluindo 63 mandados de prisão, 65 de busca e apreensão, 14 bloqueios de contas bancárias e a suspensão de atividade de uma pessoa jurídica.

As investigações foram obtidas em fevereiro deste ano, após a Polícia Civil identificar um esquema de tráfico de drogas associado à lavagem de dinheiro e ao comércio ilegal de armas.

Para lavar o dinheiro obtido com o tráfico, os suspeitos usavam uma distribuidora de gás e água mineral localizada na Avenida André Maggi, em Sinop. O dinheiro foi transferido para contas de diversas pessoas, a maioria mulheres ligadas a um dos principais alvos da investigação, identificado como AJG Posteriormente, esses valores foram repassados ​​para a distribuidora, que os converteram em dinheiro aparentemente lícito para a organização criminosa.

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A operação, que está sendo realizada em cinco cidades de Mato Grosso – Sinop, Sorriso, Cuiabá, Colíder e São José do Rio Claro – envolve 250 policiais civis e conta com o apoio da Diretoria do Interior, da Diretoria de Atividades Especiais e do Centro Integrado de Operações Aéreas de Segurança Pública (Ciopaer).

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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