MATO GROSSO
Aprosoja MT realiza reunião da Comissão de Logística em Sapezal
MATO GROSSO
A reunião discutiu soluções para o escoamento da produção agrícola, com foco em rodovias e hidrovias.
Na noite da última sexta-feira (8), a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja MT), realizou uma reunião da Comissão de Logística da Região Oeste, no município de Sapezal para debater sobre o escoamento da produção agrícola explorando temas relacionados a rodovias e hidrovias.
O evento contou com a presença de produtores rurais, delegados da Aprosoja MT representantes das prefeituras vizinhas e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Jonas Siqueira Silva, delegado de Sapezal destacou que ter participado da reunião foi importante. “Nós vimos que foram vários pontos discutidos, em termos de novos projetos que estão sendo edificados e vão trazer, com certeza, um benefício muito grande, não somente pra Sapezal, mas todas as cidades vizinhas”, disse Jonas.
Durante a reunião, foram discutidas questões fundamentais para a melhoria da infraestrutura logística da região, com ênfase nas concessões rodoviárias estaduais que estão sendo desenvolvidas pelo Governo de Mato Grosso.
O plano de concessão das rodovias estaduais foi ainda um dos tópicos abordados, além das obras em andamento e as demandas de obras apresentadas pelos representantes dos núcleos regionais presentes.
Mateus Goldoni, coordenador da Comissão de Logística da Aprosoja MT e produtor de Canarana, comentou sobre a importância de uma logística efetiva e de resultado.
“Tendo modais mais eficientes de transporte do nosso grão, conseguimos agregar grãos e aumentar a competitividade com os outros países que são nossos concorrentes, onde temos relatos e visitamos em loco portos dos Estados Unidos e na Europa, onde percebemos essa longa distância que temos em uma infraestrutura eficiente, porque o Agro se movimentou muito rápido”, explicou o coordenador.
A logística de transporte é uma das principais preocupações dos produtores. O sistema de transporte atual, que não acompanha o ritmo da expansão da produção, tem gerado insatisfação entre os produtores, que expuseram suas queixas durante a reunião.
Angela Vogt Webler, delegada de Sapezal, acredita que a partir dessas reuniões medidas importantes serão tomadas e mudanças significativas poderão acontecer na região, já que Aprosoja MT levará todas as demandas para Secretaria Estadual de Infraestrutura de Mato Grosso.
“Essas são reuniões necessárias, porque a entidade vem para escutar o produtor rural e observar a situação das estradas e o tráfego. Espero que continuem durante o ano, para saber o que deu certo, para gente saber sobre o andamento do projeto, em qual parte que está, se vai ser aprovado. O trabalho da entidade nessa parte é muito bom e que continue vindo até nós produtores rurais, ouvindo e levando a nossa demanda para as autoridades responsáveis”, pontuou Angela Vogt.
A participação ativa dos produtores mostrou mais uma oportunidade para discutir soluções práticas para os desafios logísticos enfrentados pela região.
“O crescimento da agricultura está muito rápido e talvez a logística não consiga acompanhar. Assim, o papel logística, da comissão e da Aprosoja MT é entender tudo isso e levar as demandas de cada lugar. Hoje fizemos na região oeste, mas já fizemos no sul, leste e norte, cada uma com sua particularidade. Isso é importante para levarmos para sede as demandas e fazer uma estratégia compacta com uma resposta rápida para os produtores, sempre dialogando com os governos estadual e federal”, finalizou Mateus Goldoni.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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