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SES lança edital para residência médica em três hospitais de Mato Grosso

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Estão abertas as inscrições do processo seletivo unificado para o preenchimento de vagas nos Programas de Residência Médica para 2025 da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

As inscrições poderão ser realizadas exclusivamente via formulário online, disponível neste link, de 27 de novembro até as 23h59 do dia 15 de dezembro, pelo horário oficial de Brasília. Não será cobrada taxa de inscrição e a prova será realizada no dia 2 de fevereiro de 2025.

Ao todo, sete vagas são ofertadas nos programas credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação (CNRM/SESU/MEC) e com bolsas do Ministério da Saúde ou da SES.

As vagas estão distribuídas da seguinte forma: 1 para cirurgia geral e 2 para pediatria no Hospital Regional de Cáceres; 2 para ortopedia e traumatologia no Hospital Metropolitano de Várzea Grande e 2 para psiquiatria no Hospital Adauto Botelho, em Cuiabá. A duração da residência para todas as vagas é de três anos.

“A residência médica é indispensável para contarmos com profissionais capacitados em áreas específicas da medicina, o que é muito importante para a Saúde Pública do nosso estado. Mato Grosso é um estado que investe na capacitação desses profissionais e trabalha para implantar mais residências médicas”, destaca o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

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O seletivo possui tradicionalmente duas fases, sendo a primeira composta de uma prova teórica, de caráter eliminatório e classificatório, e a segunda é a análise curricular, considerada classificatória.

O Resultado Final do Processo Seletivo será divulgado pelo site da SES-MT no dia 21 de fevereiro de 2025. Confira o edital completo neste link.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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