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SES orienta a população sobre a prevenção e detecção precoce do câncer de pele

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES) orienta a população sobre as medidas de prevenção e detecção precoce do câncer de pele, o tipo de câncer mais comum no Brasil.

Segundo o Sistema de Informação de Câncer (Siscan), nos últimos quatro anos, foram diagnosticados 1.543 casos da doença em Mato Grosso. Destes, 351 são do período de janeiro a agosto de 2024.

O mês de dezembro, marcado pelo início do verão nos países do hemisfério sul, foi escolhido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para instituir a campanha “Dezembro Laranja”, cujo objetivo é orientar a população sobre a prevenção e detecção precoce do câncer de pele.

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. Ele é causado, principalmente, pela exposição excessiva ao sol e ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas, como rosto, pescoço e orelhas.

É importante observar qualquer mancha no corpo, até mesmo aquelas de nascença, e verificar se houve alteração na cor, no contorno e tamanho. Ao notar qualquer alteração ou surgimento de novas manchas, marcas ou lesões, procurar um médico para eliminar qualquer dúvida e, se for diagnosticado, dar início ao tratamento o quanto antes.

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O câncer de pele ocorre quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas:

•    Câncer de pele melanoma: tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos;
•    Câncer de pele não melanoma: mais frequente no Brasil, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no País.

Ambos os tipos são tratados, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os principais cuidados para a prevenção do câncer de pele são: evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h, procurar lugares com sombra, usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas; e aplicar filtro solar com fator mínimo 30 na pele, antes de se expor ao sol.

Para diagnóstico da doença em Mato Grosso, a SES disponibiliza pontos de coleta de Material no Centro Estadual Regional de Média e Alta Complexidade (Cermac) e em ambulatórios espalhados pelo Estado. O tratamento para o câncer de pele é realizado no Hospital de Câncer (Hcan) e no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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