MATO GROSSO
Grupo Petrópolis lança o ReCiclo, veículo elétrico que visa ampliar a margem de reciclagem de garrafas de vidro
MATO GROSSO
O Grupo Petrópolis, em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie e Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (integrante do SENAI-PE), anunciam o lançamento do ReCiclo, um projeto de inovação e sustentabilidade criado para solucionar um dos grandes desafios ambientais do setor de bebidas: a reciclagem de garrafas de vidro pós-consumo. Em 2024, foram consumidas no Brasil cerca de 3 bilhões de garrafas descartáveis e estima-se que somente 8% delas são recuperadas e enviadas para reciclagem – considerando que o vidro pode demorar até 1 milhão de anos para se degradar quando despejado na natureza. Por isso, foi desenvolvido o projeto ReCiclo, com a proposta de buscar soluções para a logística reversa das embalagens descartáveis de vidro.
Instalado na traseira de um triciclo 100% elétrico, o ReCiclo funciona como uma estação móvel que coleta e tritura garrafas e embalagens de vidro descartáveis para serem encaminhadas a cooperativas de reciclagem. O veículo será apresentado em Belém (PA), durante a COP-30, circulando pelas ruas da cidade.
O equipamento tem capacidade para triturar até 500kg de vidro – ou cerca de 2.500 garrafas – com um único operador, que pilota o triciclo e manipula o triturador. Com um aplicativo especialmente desenvolvido pelo parceiro D@L, com patente exclusiva do Grupo Petrópolis, o ReCiclo possui um leitor de códigos de barra que permite a rastreabilidade completa das embalagens trituradas.
Além de contribuir para a redução do descarte irregular e reduzir o risco de acidentes no manuseio de garrafas quebradas, o ReCiclo também gera um impacto social direto, ao aprimorar o trabalho das cooperativas de reciclagem e aumentar a renda. O equipamento permite que o vidro triturado seja separado por cores – garrafas transparentes, coloridas e âmbar –, o que aumenta o valor agregado do material em aproximadamente 3 vezes, melhorando as condições de comercialização pelas Cooperativas de Catadores. O valor pago pelo vidro triturado sem a separação por cores é de cerca de R$ 0,30 o quilo, enquanto o valor pago pelo vidro separado é de R$ 0,80 o quilo.
O projeto prevê a distribuição de veículos do ReCiclo em cooperativas e pontos de coleta parceiros do Grupo Petrópolis, como bares e restaurantes, aproximando o processo de reciclagem da origem dos resíduos e fortalecendo a cadeia local de reaproveitamento.
Alaercio Nicoletti Jr., Gerente de Sustentabilidade e Inovação do Grupo Petrópolis, explica que a reciclagem do vidro é um desafio complexo. “O vidro é um material pesado, cortante e tem baixo valor comercial, sendo que, adicionalmente, seu transporte e processamento são caros e dependentes de soluções exclusivas. Por isso, o Grupo Petrópolis tem investido em iniciativas para ampliar a circularidade do vidro em sua cadeia produtiva”, conta o executivo.
O ReCiclo permite que o vidro triturado seja encaminhado com segurança para as cooperativas, para então ser enviado a empresas especializadas na fabricação de garrafas. “As características do vidro permitem que ele seja 100% reciclado. Uma garrafa quebrada reciclada permite a produção de uma nova garrafa do mesmo tipo e massa, ou seja, não há perdas no processo”, diz Nicoletti.
A nova solução para reciclagem de vidro faz parte do projeto Circularidade do Vidro do Grupo Petrópolis, que fez uma chamada pública em 2022 e iniciou o projeto em 2023. Foram várias soluções propostas à área de Sustentabilidade e ao LIS – Lab de Inovação e Sustentabilidade, um hub do Grupo Petrópolis que conecta colaboradores, universidades e startups. O projeto vencedor do edital foi o proposto pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pelo Senai de Pernambuco, que resultou no ReCiclo. Então, iniciou-se o desenvolvimento do software proprietário de gerenciamento e o projeto de adaptação do veículo elétrico para receber o triturador.
“A parceria com o Grupo Petrópolis nos permitiu aplicar tecnologias desenvolvidas em nossos laboratórios em um projeto que une inovação, sustentabilidade e impacto social. O ReCiclo traduz na prática o propósito da Mackenzie de desenvolver e inovar com responsabilidade”, diz Prof. Dr. André Luís Helleno, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “Projetos como o ReCiclo mostram como a inovação pode nascer da união entre indústria e educação técnica para gerar soluções sustentáveis”, completa Bruno Medeiros, Gerente de Inovação do SENAI-PE.
Apresentação na COP 30
Na COP30, em Belém do Pará, o ReCiclo será apresentado na Green Zone e circulará no entorno de mais de 15 bares e restaurantes da cidade. A “Zona Verde” da COP é um espaço aberto ao público geral da conferência, localizado no Parque da Cidade, onde serão apresentadas soluções e tecnologias de empresas e instituições, além de promover oficinas e debates voltados ao enfrentamento da crise climática. O projeto ReCiclo também foi selecionado pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado para ser apresentado no Pavilhão Pará, o principal espaço de painéis e debates da Zona Verde da Conferência.
O objetivo é que, em 2026, o projeto Reciclo seja adotado nas cidades parceiras do Programa Cidade Sustentável, programa que o Grupo Petrópolis desenvolve nos municípios no entorno de suas fábricas, oferecendo educação socioambiental e ações de sensibilização da população e incentivo à reciclagem. Essas ações beneficiaram 55 mil famílias, gerando uma coleta de 75 toneladas de materiais recicláveis em 2024.
Combate à adulteração de bebidas
Além dos impactos positivos nas áreas ambiental e social, a apresentação do projeto neste mês de novembro coincide com um tema que tem preocupado autoridades e a indústria de bebidas destiladas: o comércio ilegal de produtos falsificados e adulterados. O ReCiclo contribui para o combate às fraudes, ao permitir que garrafas descartáveis sejam trituradas com segurança, impedindo a reutilização ilegal dos vasilhames.
Graças ao sistema de escaneamento do código de barras, é possível saber o peso, a origem e o modelo de cada garrafa triturada pelo ReCiclo, permitindo a rastreabilidade do ciclo de vida da embalagem. “Sabemos que o projeto não resolverá um problema nacional tão complexo. Assim como na questão de meio-ambiente, estamos somando esforços junto com a sociedade, buscando soluções que contribuam para a melhoria de nossas ruas, bairros e cidades”, diz Alaercio Nicoletti.
O ReCiclo é capaz de triturar garrafas e embalagens de vidro de até 2 litros, originariamente de qualquer produto: bebidas, azeite, temperos, compotas etc. “O ReCiclo representa o próximo passo da nossa estratégia de circularidade do vidro. É uma solução prática, acessível e inovadora para aproximar o processo de reciclagem da população, transformando um desafio logístico em uma oportunidade ambiental e social. Nosso objetivo é que o projeto inspire novas formas de pensar o ciclo de vida das embalagens”, complementa Nicoletti.
SOBRE O GRUPO PETRÓPOLIS – O Grupo Petrópolis é a única grande empresa do setor cervejeiro com capital 100% nacional. Produz as marcas de cerveja Itaipava, Petra, Black Princess, Cacildis, Cabaré, Weltenburger, VoldX, Crystal e Lokal; a cachaça Cabaré; a vodca Nordka; as bebidas mistas Cabaré Ice, FestDrinks, Crystal Ice e Blue Spirit Ice; os energéticos TNT Energy e Magneto; os refrigerantes It!, Tik Tok e a Tônica Petra; a bebida esportiva TNT Sport; e a água mineral Petra. O Grupo possui oito fábricas em seis Estados e mais de 130 Centros de Distribuição em todo o País, sendo responsável pela geração de mais de 22 mil empregos diretos. Saiba mais no link e em @grupo.petropolis nas redes sociais.
Para mais informações:
Néctar Comunicação Corporativa – grupopetropolis@nectarc.com.br
MATO GROSSO
Frederico Tannure Filho é reeleito presidente da Acrismat para o triênio 2026–2028
Os associados da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) reelegeram, nesta sexta-feira (7), o produtor rural Frederico Tannure Filho para a presidência da entidade no triênio 2026–2028. A votação ocorreu de forma presencial, na sede da associação, em Cuiabá, e online, garantindo a ampla participação dos suinocultores de diferentes regiões do estado.
A recondução de Tannure ao cargo reafirma a confiança do setor na atual gestão, marcada por avanços institucionais, fortalecimento da representatividade e resultados concretos para a cadeia da suinocultura. Desde que assumiu a presidência, em 2023, o dirigente tem priorizado o diálogo com o poder público, a defesa de políticas tributárias mais justas, o fomento à industrialização e o apoio direto ao produtor.
“Na verdade, é uma honra trabalhar à frente de uma entidade tão importante, que representa uma cadeia essencial para o crescimento do estado de Mato Grosso. A Acrismat sempre contou com boas gestões, o que me permitiu assumir uma associação sólida, com uma base técnica e institucional muito forte. Ao longo desses três anos, tivemos muitas conquistas e conseguimos mostrar ao produtor que estamos empenhados em fortalecer a suinocultura mato-grossense”, afirmou Tannure.
Entre os avanços obtidos durante o primeiro mandato, o presidente destacou o incremento do crédito presumido para quem vende suíno vivo a outros estados, reduzindo a carga de ICMS para 3%, a aproximação com frigoríficos e a atuação junto ao Governo Federal para resolver gargalos na habilitação de plantas ao Selo Sisbi, medida que foi recentemente atendida por meio de decreto nacional.
A Acrismat também se consolidou como referência na promoção de eventos técnicos e de capacitação, como o Seminário da Suinocultura de Mato Grosso, os Encontros Regionais, o Simpósio Técnico e programas voltados à gestão, como o MBA da Suinocultura, que vem tendo grande adesão dos produtores.
“Conseguimos estreitar o relacionamento com a Assembleia Legislativa, o Governo do Estado, o Ministério da Agricultura e diversas entidades do setor, como o Conselho Regional de Medicina Veterinária e o Fórum Agro MT. Também implantamos ações voltadas ao produtor, como seminários e programas de capacitação que estão dando resultados muito positivos”, pontuou.
Expectativas para o novo triênio
Com a reeleição, Tannure projeta uma nova fase voltada à industrialização, ao fortalecimento sanitário e à criação de políticas que garantam previsibilidade e crescimento sustentável para o setor.
“Nós temos ações que deram muito certo, como a Bolsa de Suínos, que trouxe estabilidade e benefícios ao produtor. Queremos continuar com esse trabalho sério e comprometido. Também pretendemos dar sequência às missões técnicas, como as realizadas no Peru e em Mato Grosso do Sul, sempre em busca de novas ideias que gerem resultados reais para a suinocultura mato-grossense”, destacou.
Entre as prioridades, o presidente aponta o desafio da industrialização como um eixo estratégico para os próximos anos.
“Há muito tempo o plantel de matrizes do estado não cresce, e isso está diretamente ligado à falta de indústrias suficientes para absorver a produção. É fundamental olhar para o futuro com foco na industrialização — um caminho que vai garantir competitividade, principalmente com a chegada da reforma tributária”, avaliou.
Tannure também reforçou o compromisso da Acrismat com a preservação do status sanitário de excelência de Mato Grosso, considerado um dos melhores do país.
“Precisamos preservar esse legado e continuar trabalhando de forma responsável para manter o nosso padrão sanitário. Além disso, seguiremos próximos dos produtores, ouvindo suas demandas por meio de encontros regionais e ações integradas. A suinocultura de Mato Grosso é forte, moderna e tem muito espaço para crescer”, finalizou.
A nova diretoria toma posse oficialmente em janeiro de 2026, dando continuidade às ações de fortalecimento da cadeia produtiva, ampliação de mercados e valorização do suinocultor mato-grossense.
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