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A guerra está dentro do coração do homem, diz arcebispo do Rio

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O arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal dom Orani Tempesta, pregou a busca da paz e a responsabilidade de todos no combate às guerras, sejam em outros países ou em nossa própria vizinhança. Ele celebrou a missa de Páscoa, na Catedral Metropolitana, neste domingo (17). Dom Orani falou à Agência Brasil, logo após a celebração, e pediu que haja respeito entre todos.

“Por mais que a gente reze, parece que as pessoas não compreendem que se pode viver em paz, com respeito uns aos outros. A guerra na Europa, mas não só, na África, no Oriente Médio, a guerra urbana aqui na cidade, nos faz pensar sobre a responsabilidade de sermos homens e mulheres pascais. A ressurreição é luz no meio das trevas, que leva as pessoas a serem iluminadas na construção de um mundo novo”, disse o cardeal.

Dom Orani lembrou que todos temos a nossa parte na busca da paz, com a construção de pontes com os pobres e necessitados, para que seja possível viver em fraternidade. Segundo ele, cada um de nós tem a responsabilidade de semear a paz.

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“A guerra está dentro do coração do homem. Longe da gente, geograficamente, ou ao nosso lado, mas a gente acha que está longe, quando a gente não ama o próximo, quando não fazemos bem ao outro, quando rejeitamos as pessoas. Páscoa é certeza de que não há noite que sempre dure, mas que sempre chega a manhã da luz e da ressurreição”, pregou o arcebispo do Rio.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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