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Aeroportos e rodoviárias esperam movimento intenso durante a Páscoa

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Levantamento da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) mostra que mais de 651 mil passageiros devem viajar nos 21 aeroportos comerciais do país durante o feriado da Páscoa, o que representa aumento de 54% em relação ao mesmo feriado no ano passado. Em 2022, foram registrados 422,3 mil embarques e desembarques nesse período.

A expectativa, segundo a Infraero, é que os dias mais movimentados sejam esta quinta-feira (6), com 159,6 mil passageiros e 1.209 pousos e decolagens, e a segunda-feira (10), com 160 mil passageiros e 1.216 movimentos de aeronaves estimados. Estão previstos também 4,9 mil pousos e decolagens no período, volume 40% superior aos 3,5 mil voos realizados em 2022

Devido ao elevado fluxo de passageiros, a Infraero recomenda que os passageiros cheguem ao aeroporto com antecedência mínima de uma hora e meia para voos domésticos e de três horas, para os internacionais. Também foram reforçadas medidas de segurança e fluidez nas operações e no funcionamento da infraestrutura aeroportuária, com o objetivo de manter os níveis de conforto e a segurança dos usuários dos aeroportos.

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Rodoviárias

O movimento nas rodoviárias de Brasília e de Paulo também deve ser muito intenso. De acordo com a concessionária Socicam, a expectativa é receber 130 mil pessoas nos três terminais rodoviários de São Paulo (Tietê, Barra Funda e Jabaquara), somente nesta quinta e na sexta-feira (7). 

Durante todo o feriado prolongado, a previsão é de mais de 496 mil passageiros saindo e chegando à capital paulista pelos terminais rodoviários. Os principais destinos são Belo Horizonte, Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro, Sul de Minas, litoral e interior de São Paulo. Para atender a demanda, foram disponibilizados 655 ônibus extras. 

Em Brasília, a previsão é de que 24 mil passageiros circulem pelo terminal rodoviário da cidade de hoje até segunda-feira. Segundo a Socicam, apenas entre esta quinta e a sexta-feira, cerca de 9 mil pessoas devem embarcar em Brasília, principalmente para Fortaleza, Salvador, Goiânia, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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