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Biblioteca Parque do Rio comemora 150 anos

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Inaugurada pelo então imperador Dom Pedro II, em 1873, a Biblioteca Parque do Rio de Janeiro já mudou de endereço e de nome, enfrentou incêndio e fechamento. Contudo, foi revitalizada e, nesta quarta-feira (15), completa 150 anos como uma das referências culturais do centro da cidade do Rio.

Segundo o superintendente de Leitura e Conhecimento da Secretaria Estadual de Cultura, Yke Leon, a Biblioteca Parque é mais do que um lugar para encontrar e ler livros.

“A Biblioteca Parque Estadual, aqui do centro, é a maior biblioteca pública do Rio de Janeiro. E é também um equipamento que hoje abriga a Secretaria de Cultura do estado. A casa da cultura do estado é esta biblioteca. E nesse equipamento hoje, nós criamos uma sala de dança, um estúdio de música, laboratórios ligados à economia criativa, teatro, auditório. E tudo isso está à disposição da sociedade”.

Localizada atualmente na Avenida Presidente Vargas, a principal da região central, ao lado do Campo de Santana, a biblioteca foi concebida em 15 de março de 1873, como uma proposta assinada pelo então presidente da Câmara Municipal do Rio, Antonio Barroso Pedrosa.

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Com o nome de Biblioteca Municipal do Rio de Janeiro, o espaço, no anexo do Arquivo da Câmara, só começaria a funcionar, em dezembro do ano seguinte, um ano e nove meses depois de sua criação. Depois disso, ainda passaria a funcionar na escola Orsina da Fonseca e em instalações próprias na mesma rua, no bairro da Tijuca, na zona norte.

Em 1943, finalmente mudou-se para seu atual endereço. Um incêndio destruiu parte do prédio e do acervo em 1984, o que fez com que um novo edifício precisasse ser erguido.

O prédio atual foi inaugurado em 1987 e fechado novamente em 2008 para passar por reformas, quando ficou fechado por seis anos, até que fosse reinaugurado em março de 2014.

Nesses 150 anos, mudou de nome várias vezes: Biblioteca Municipal do Distrito Federal, Biblioteca Estadual da Guanabara, Biblioteca Pública Estadual e Biblioteca Estadual Celso Kelly. Em 2014, por fim, ganhou o nome atual, de Biblioteca Parque do Rio de Janeiro.

Eventos

Em comemoração ao sesquicentenário, a Biblioteca Parque promove uma série de eventos. Na tarde de hoje, por exemplo, haverá uma roda de conversas sobre a importância das políticas voltadas para bibliotecas públicas e comunitárias.

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O espaço terá ainda eventos com Ruy Castro (no dia 20), Flávia Oliveira (no dia  Oliveira e 21) e o músico Frejat (no dia 22).

“A Biblioteca Parque é a casa da cultura porque ela respira cultura e transmite cultura para quem dela consome e ela frequenta”, afirmou Leon.

Também foi lançado hoje o edital Literatura Resiste, uma chamada pública que tem por objetivo financiar até 110 propostas de fomento à cadeia literária no estado. Serão investidos R$ 5,5 milhões para viabilizar a continuidade de projetos literários que já existem (contação de histórias, oficinas, concursos literários, saraus, publicação de livros em coleções literárias existentes entre outros), a criação de novas feiras literárias e a manutenção de bibliotecas comunitárias.

As inscrições para os interessados em concorrer com projetos começam na próxima segunda-feira (20). Informações podem ser obtidas no site da Secretaria Estadual de Cultura.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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