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Bloco Gigantes da Lira embala crianças e adultos na Zona Sul do Rio

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Bebês, adolescentes, adultos e idosos. Todos acordaram cedo neste domingo (12) para celebrar o desfile do Gigantes da Lira em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Um dos mais tradicionais blocos infantis da cidade trouxe como tema esse ano as florestas tropicais brasileiras. Além do colorido da vegetação, animais como o macaco, a onça e o jacaré estavam representados nas fantasias e alegorias do grupo.

Rio de Janeiro (RJ), 12/02/2023 - Desfile do bloco infantil  Gigantes da Lira, no bairro de Laranjeiras, zona sul da cidade. (Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil) Rio de Janeiro (RJ), 12/02/2023 - Desfile do bloco infantil  Gigantes da Lira, no bairro de Laranjeiras, zona sul da cidade. (Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 12/02/2023 – Desfile do bloco infantil Gigantes da Lira, no bairro de Laranjeiras, zona sul da cidade. (Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil) – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Criado em 1999, o Gigantes da Lira completa 25 anos em 2023. Costuma atrair por volta de 3 mil pessoas no cortejo, que ocorre na semana anterior ao Carnaval. O bloco é um dos pioneiros da cidade a focar na folia das crianças e famílias. Por isso, cenas como vovôs pulando com os netos ou mães amamentando os filhos são comuns e destoam do estilo de outros blocos populares do Rio. Mas o repertório do Gigantes não fica restrito às músicas infantis. Os tradicionais sambas e marchinhas de Carnaval embalaram o público em Laranjeiras até o início da tarde.

Rio de Janeiro (RJ), 12/02/2023 - Desfile do bloco infantil  Gigantes da Lira, no bairro de Laranjeiras, zona sul da cidade. (Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil) Rio de Janeiro (RJ), 12/02/2023 - Desfile do bloco infantil  Gigantes da Lira, no bairro de Laranjeiras, zona sul da cidade. (Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 12/02/2023 – Desfile do bloco infantil Gigantes da Lira, no bairro de Laranjeiras, zona sul da cidade. (Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil) – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Fogo e Paixão

“Você é luz, é raio, estrela e luar, manhã de sol, meu iaiá, meu ioiô…”. O verso da música do cantor Wando anuncia a volta do brega ao carnaval carioca. O Bloco Fogo e Paixão ocupa novamente o Largo de São Francisco de Paula, no centro da cidade, depois de dois anos de interrupção por causa da pandemia do coronavírus. Situação que é lembrada no tema desse ano: Reencontro da Paixão.

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No repertório, estão músicas tradicionais que estiveram presentes em todas as 11 edições do bloco. As que mais mexem com o público, segundo os organizadores, são “Evidências” (Chitãozinho & Xororó), “O meu sangue ferve por você” (Sidney Magal) e “O amor e poder” (Rosana). Além da própria música que dá nome ao bloco, é claro.

Novidades

Mas a apresentação desse ano também tem novidades. Músicas de João Gomes, Glória Groove e Léo Santana estão sendo tocadas pela primeira vez.

Também há espaço para homenagear duas cantoras que morreram nos últimos dois anos: Gal Costa e Marília Mendonça. E participações especiais de dois cantores. O primeiro é João Cavalcanti, que veio do grupo Casuarina. Os responsáveis pelo bloco o chamaram depois de ver um show do cantor com a Orquestra Sinfônica de Salvador, onde ele cantava clássicos do brega. O segundo convidado é Bartô Galeno, compositor ícone do brega raiz no Nordeste. A música Saudade Rosa, de autoria dele, foi resgatada e fez sucesso recentemente em memes nas redes sociais.

Brega é pop

João Marcelo de Oliveira, um dos organizadores do Fogo e Paixão, celebra o sucesso que o grupo alcançou no carnaval carioca e não tem dúvidas: o brega é pop.

“A gente faz um trabalho durante todos esses anos – e acho que a gente foi bem sucedido – de desconstruir a imagem pejorativa do brega. Ele é um jeito de ser. A gente brinca que o brega é muito: ama muito, sofre muito, é muito colorido. O brega é sempre um tom acima. E quando é alegre, é muito alegre. E as músicas que a gente escolhe para o repertório são músicas que todo mundo sabe cantar. Às vezes, a pessoa tem vergonha de cantar em público ou, às vezes, nem sabe que conhece a música. Mas quando ela toca, ela canta junto.”

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Em 2020, o bloco comemorou 10 anos de existência. Ele foi criado no final de 2010 e fez o primeiro desfile no Carnaval de 2011. Tudo começou com batuqueiros de outros blocos, que viajavam juntos e se reuniam em bares. Nessas rodas de música e cerveja, alguém percebeu que a hora mais animada do encontro era sempre quando alguém puxava uma música brega. E aí, surgiu a ideia de fazer um bloco dedicado ao estilo musical popular.

No primeiro ano, sem muita expectativa, os fundadores esperavam contar com 15 a 20 pessoas para a bateria. Mas no primeiro ensaio, apareceram mais de 50 ritmistas. Hoje, incluindo bateria, equipe técnica e apoio, são cerca de 150 pessoas envolvidas na organização do bloco. No primeiro Carnaval, o público foi de 1500 a 2000 pessoas no Largo de São Francisco. O número aumentou com o tempo e, nos últimos três anos, a média de foliões ficou entre 30 e 40 mil.

Edição: Nélio Neves de Andrade

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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