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Brasil perde da Argentina no Maracanã e amarga primeira derrota em casa na história das Eliminatórias

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A Seleção Brasileira amargou, nesta terça-feira, a sua primeira derrota como mandante na história das Eliminatórias Sul-Americanas. Em pleno Maracanã, o Brasil perdeu por 1 a 0 para a Argentina, pela sexta rodada do torneio. O gol foi anotado por Otamendi. Após o apito final, torcedores vaiaram o time de Fernando Diniz.

A partida ficou marcada por uma grande confusão. Antes da bola rolar, torcedores brasileiros e argentinos entraram em conflito em um dos setores do Maracanã. Houve troca de agressões e objetivos foram arremessados. Os jogadores da Argentina tentaram acalmar a situação e chegaram a deixar o gramado, mas voltaram após a Polícia conseguir apaziguar a situação.

Com o resultado, o Brasil chegou a terceira derrota seguida e caiu para a sexta colocação da competição, com sete pontos. Os argentinos seguem na ponta, com 15. As seis primeiras seleções garantem vaga na Copa do Mundo de 2026. A sétima vai para a repescagem.

O próximo compromisso da Seleção Brasileira pelas Eliminatórias é apenas em 5 de setembro de 2024, contra o Equador, em casa, pela sétima rodada. No mesmo dia, a Argentina recebe o Chile. Antes disso, haverá a disputa da Copa América de 2024, que será nos Estados Unidos.

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O jogo – Depois de 30 minutos de atraso por conta da briga, a partida começou bem tensa no Maracanã. Os visitantes tentaram controlar as primeiras ações e chegaram com perigo aos quatro minutos. Julian Álvarez foi acionado na ponta esquerda, fez boa jogada e bateu rasteiro, porém em cima da marcação.

Nos minutos seguintes, o jogo ficou bem truncado, com os jogadores trocando faltas duras. Os mandantes acabaram se prejudicando mais, com dois cartões amarelos, sendo um para Gabriel Jesus e outro para Raphinha.

A Seleção até tentou tentou se lançar um pouco mais ao ataque a partir dos 30 minutos. A equipe de Fernando Diniz até chegou a rondar a área, especialmente pelas beiradas, mas teve dificuldade para concluir em gol. A primeira conclusão saiu aos aos 38. Raphinha cobrou falta e mandou por cima, com perigo.

Já aos 43, Gabriel Martinelli aproveitou a sobra na entrada da área após cobrança de escanteio e buscou o cantinho. A bola até tinha o endereço, contudo Romero apareceu em cima da linha para evitar o tento.

Na volta do intervalo, o Brasil melhorou e passou a ser mais agudo no ataque. Com três minutos, Bruno Guimarães cruzou rasteiro e por pouco não viu Rodrygo completar para a rede. Na sequência, Raphinha foi lançado na direita e, sem ângulo, chutou em cima do goleiro.

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Aos 12, a Seleção teve uma chance de ouro de abrir o placar. Gabriel Jesus fez linda jogada pela esquerda e deixou na medida para Martinelli, sozinho na entrada da área. O camisa 7, porém, bateu em cima de Emiliano Martínez.

E a chance perdida custou muito caro. Isso porque a Argentina foi fatal na resposta. Aos 17, Lo Celso cobrou escanteio e Otamendi subiu mais que André e Gabriel Magalhães para testar no ângulo e inaugurar o marcador.

Em desvantagem, o Brasil tentou pressionar em busca da igualdade. A equipe, contudo, voltou a esbarrar na falta de criatividade. E a vida dos mandantes ficou ainda mais difícil após Joeliton ser expulso. O volante agrediu De Paul, sem bola.

Nos minutos finais, a Seleção rondou a área, porém nada foi suficiente para evitar a derrota. Irritada, a torcida gritou até “olé” para a troca de passes dos argentinos.

Gazeta Esportiva (foto: CBF)

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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