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Buscas por vítimas em São Sebastião entram no sétimo dia
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As buscas pelas vítimas soterradas pelos deslizamentos que atingiram São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, entraram neste sábado (25) no sétimo dia. As procuras foram retomadas hoje de madrugada 
Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, as buscas haviam sido interrompidas para garantir a segurança das equipes de resgate e foram retomadas quando os riscos diminuíram durante a madrugada. A corporação informou que não há previsão de quando os trabalhos serão encerrados.
Chuva
A chuva deve continuar nos próximos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de chuvas de 30 a 100 milímetros, com ventos de 60 a 100 quilômetros por hora, para uma faixa que abrange quase todo o litoral de São Paulo, a metade sul do litoral do Rio de Janeiro, a região serrana fluminense e o norte e oeste de São Paulo e a região central de Mato Grosso do Sul. O aviso começa às 12h deste sábado e vai até as 10h de domingo (26).
Além das chuvas, o litoral norte de São Paulo tem alerta neste final de semana para o risco de movimentação de solo. O alerta está no boletim de Previsão de Risco Geo-Hidrológicos, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) para este sábado (25).
Segundo o boletim, considera-se alta a possibilidade de movimentos de massa na Baixada Santista e no litoral norte paulista, com especial atenção para a faixa entre Guarujá e São Sebastião.
O município foi o mais afetado pelos temporais que atingiram a região no último fim de semana. Houve deslizamentos de encostas, alagamentos e bairros isolados devido à interdição de vias de acesso. Até o momento, 57 pessoas foram encontradas mortas em São Sebastião e mais de 3 mil estão desalojadas ou desabrigadas em todo estado.
Edição: Carolina Pimentel
Fonte: EBC Geral
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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