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Cadastro de compositores cresce 55% em cinco anos, diz Ecad

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Hoje (7) é celebrado o dia do compositor brasileiro, aquele que é responsável por criar uma obra musical, seja uma nova letra, uma nova melodia ou até ambas.

Para comemorar a data, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) fez um levantamento sobre os compositores usando o seu banco de dados.

A pesquisa constatou que, nos últimos cinco anos, houve um crescimento de 55% na quantidade de cadastro de compositores nacionais filiados a uma das setes associações de música: Associação Brasileira de Música e Artes, Associação de Músicos, Arranjadores e Regentes, Associação de Intérpretes e Músicos, Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música, Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais, Sociedade Brasileira de Administração e Proteção de Direitos Intelectuais e União Brasileira de Compositores.

Maioria é do  Sudeste

A maior parte (62%) é da região Sudeste, seguida pelo Nordeste (16%). Depois, aparecem o Sul (11%), o Centro-oeste (8%) e o Norte (2%). Em 10% dos casos não foi possível identificar a região porque os compositores não forneceram essa informação.

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Segundo o estudo do Ecad, a cada mês, em média, 100 mil novas obras musicais nacionais e estrangeiras são cadastradas na gestão coletiva da música no Brasil. Atualmente, disse a instituição, mais de 17 milhões de canções fazem parte desse cadastro, mais do que o dobro do que existia há cinco anos, quando eram cerca de oito milhões.

Essas canções são cadastradas nas sete associações de música que administram o Ecad e é dessa forma que os compositores e artistas conseguem garantir seus direitos autorais de execução pública.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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