Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Carnaval de rua de SP tem mais de 180 desfiles neste fim de semana

Publicados

BRASIL

O sábado (11) já começa com muito samba para quem vai desfilar nos blocos no Pré-Carnaval de Rua 2023 de São Paulo. São 181 desfiles espalhados por todas as regiões da capital, com atrações como Lexa, Luísa Sonza, Pabllo Vittar, Pocah e Michel Teló. Segundo a prefeitura de São Paulo, que organiza o evento, o Carnaval de Rua 2023 deve reunir 15 milhões de foliões na cidade.

No pré-carnaval, neste fim de semana, os destaques são os desfiles dos blocos Bangalafumenga, Casa Comigo, Sargento Pimenta, todos no sábado, e os blocos Gambiarra e Chá da Alice, no domingo (12), em Pinheiros. O Bloco da Pocah sai no sábado, em Santana/Tucuruvi. No domingo, desfilam o Monobloco, na Vila Mariana; e os blocos da Lexa, na Lapa; Domingo Ela Não Vai, na Sé; e Modo Surto, com Luísa Sonza, em Santo Amaro.

Em todo o ciclo carnavalesco, que inclui pré e pós caranval, a divisão por região/subprefeitura é a seguinte: na zona oeste, são 145 desfiles, sendo 74 em Pinheiros, 47 na Lapa e 24 no Butantã. No centro, o total é de 121 desfiles. Na zona sul, são 102 desfiles, sendo 32 na Vila Mariana, 18 no Ipiranga, 17 em Santo Amaro, 15 no M’Boi Mirim, oito na Capela do Socorro; cinco em Campo Limpo; três em Cidade Ademar; três no Jabaquara e um em Parelheiros.

Na zona norte, são 76 desfiles, sendo 21 em Santana/Tucuruvi, 18 na Freguesia do Ó, 15 na Casa Verde, sete no Jaçanã, sete em Pirituba, cinco na Vila Maria e três em Perus. Na zona leste, são 68 desfiles, sendo 16 na Mooca, 14 na Penha, oito em São Miguel Paulista, seis em Itaquera, seis no Itaim Paulista, seis em Cidade Tiradentes, três em Aricanduva, três em Ermelino Matarazzo, dois em Guaianases, dois na Vila Prudente, dois em São Mateus e dois em Sapopemba.

No circuito dos megablocos estão a Rua da Consolação, avenidas Luís Dumont Villares, Brigadeiro Faria Lima, Marquês de São Vicente, Pedro Álvares Cabral e Rua Laguna. Já nos circuitos de blocos grandes e médios estão a Rua Henrique Schaumann e as avenidas Helio Pellegrino, Paulo VI/Sumaré e Vereador Abel Ferreira. Neste ano, não haverá desfiles no Largo da Batata e nas avenidas Engenheiro Luiz Carlos Berrini e Tiradentes.

Leia Também:  Trabalhadores de cultura discutem novas oportunidades de negócios

Em 2023, serão 57 novos blocos desfilando pelas ruas da capital.  A programação completa deve ser consultada neste link.

Organização

Os trajetos definidos pelos blocos junto com a Secretaria Municipal da Cultura foram validados pela administração municipal, em conjunto com órgãos de segurança viária como a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), além da Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana.

Segundo a prefeitura, as ações de zeladoria foram intensificadas, como podas e remoção de árvores e tapa-buraco.

A Secretaria Municipal das Subprefeituras vai disponibilizar 28 mil banheiros químicos para o Carnaval de Rua 2023, incluindo os adaptados para pessoas com deficiência.

A pasta informou ainda que, em articulação com a Guarda Civil Metropolitana, serão adotadas medidas de combate ao comércio irregular e à propaganda irregular em via pública e as legislações vigentes no município, inclusive a Lei do Xixi, que dispõe sobre a aplicação de sanções à pessoa que urinar em via pública. O valor atual da multa é de R$ 668,43.

Os blocos também serão fiscalizados: serão 100 equipes de fiscalização que somam 1,2 mil pessoas atuando nessa vistoria. Para realização da festa, serão instalados 100 mil gradis, que somam 240 quilômetros(km) lineares, além de 48 km de tapumes.

A CET irá monitorar os desfiles dos blocos inscritos, ativando bloqueios momentâneos ou fixos e desvios necessários.

Posto médico

Para o atendimento aos blocos inscritos, estão sendo contratadas 600 diárias de ambulâncias, sendo 500 estruturadas para atendimentos básicos e 100 de suporte avançado à vida (UTIs móveis).

A estrutura destinada aos chamados megablocos, que terão trajetos fixos e preestabelecidos, vai contar com 20 postos médicos, com três desses fixos em pontos estratégicos da cidade, além de 500 profissionais divididos entre 100 ambulâncias, das quais 80 destinadas a atendimento básico e 20 para atendimento de suporte avançado à vida.

Segurança

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) vai reforçar o patrulhamento comunitário e preventivo durante o carnaval em todas as regiões da cidade. Ao todo, serão em média 1,4 mil agentes da GCM e aproximadamente 300 viaturas por dia, além de 60 motos extras/dia durante todo o período.

Leia Também:  Abastecimento de água é parcialmente restabelecido em São Sebastião

Durante as intervenções, a GCM vai trabalhar em conjunto com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, em todos os eventos relacionados ao carnaval, de acordo com as atribuições legais de cada órgão.

Além disso, a Central de Operações da Polícia Militar (Copom) e a Central de Telecomunicações da GCM (Cetel) executarão um trabalho integrado de monitoramento, inclusive com agentes da Guarda Municipal presentes na Central de Operações durante este período.

Atendimento ao público LGBTI

Haverá uma unidade móvel especializada para atendimento a mulheres vítimas de violência, o Ônibus Lilás, e à população LGBTI (Unidade Móvel LGBTI). Ambas ficarão na Praça da República, nos dias de pré-carnaval e durante o carnaval (de 17 a 21) entre as 9h e 19h, com exceção do dia 17 de fevereiro, em que o horário será das 18h às 22h.

Caso seja necessário, a mulher vítima de violência será acompanhada por integrante da equipe especializada e encaminhada para atendimento na Casa da Mulher Brasileira, que fica no Cambuci. Outras três unidades móveis LGBTI estarão também nas regiões leste, sul e norte.

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, responsável pelas unidades, também vai disponibilizar 3 mil pulseiras de identificação para crianças, que serão distribuídas pelos blocos carnavalescos.

Limpeza

Para a limpeza pública, quase 3 mil varredores e 330 veículos atuarão na cidade. Serão colocados 1,2 mil cestos à disposição da população para o descarte correto de resíduos e 220 pontos de entrega Voluntária (PEVs) na entrada dos blocos, além de 500 contêineres pelo trajeto dos blocos.

A Secretaria Executiva de Limpeza Urbana afirmou que, após a realização dos eventos, em cerca de 40 minutos, as vias da cidade serão limpas, lavadas e entregues para a livre circulação de pessoas e veículos.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Abastecimento de água é parcialmente restabelecido em São Sebastião

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 8

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA