BRASIL
CCBB Rio convida crianças a viajarem pelo mundo por meio da animação
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Um Giro pelo Mundo – Navegando no Cinema Infantil é o nome da mostra em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB Rio), destinada às crianças e suas famílias. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do CCBB ou no site Eventim, onde o público também encontra a programação. O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil e a classificação etária é livre.
Dos mais de 40 filmes de animação de onze países (Canadá, Alemanha, Suíça, Suécia, Brasil, França, Índia, Portugal, Gana, Congo, Benin), 98% são inéditos no Brasil e alguns estão sendo lançados no país neste momento, como o francês Calamity. Quase todos os filmes são dublados em português ou não têm diálogos, o que facilita o acesso do público infantil. As animações do Congo e Benin foram cedidas pela Cinemateca francesa. O curta suíço Me and my Monster ficará disponível no site do CCBB Rio, durante toda a mostra.
“O título da mostra traz muito o que a gente quer. O objetivo é levar as crianças a fazer esse giro, a viajar por diferentes culturas através do cinema e cada animação traz aspectos da cultura do país. É para o público – crianças e pais – conseguir fazer esse passeio, dentro da sala de cinema”, afirmou a curadora da mostra, Carina Bini.
“Essa é a riqueza da mostra. É também mostrar como somos diferentes, mas moramos todos no mesmo planeta. Então, vamos nos acolher, vamos compreender que a nossa diferença é a nossa grande riqueza.”
Atrações culturais
A mostra se estenderá até 26 de fevereiro, sempre de quinta a domingo, a partir das 15h. Além dos filmes, há uma programação cultural preparada para as crianças nos finais de semana, com brincadeiras dançadas, com canções folclóricas e ritmos brasileiros; contação de histórias; oficina de perna de pau; teatro de fantoches com música ao vivo.
Um mapa mundi colocado no saguão de entrada do centro cultural permite que as crianças tenham noção da imensidão do planeta. Jogos de memória são realizados no local com os países que integram a mostra. “É um espaço lúdico onde os meninos vão poder ficar entre uma sessão e outra ou depois das atividades, no contexto do planeta mesmo, dessa diversidade que somos”, acrescentou Carina Bini.
Na entrada do CCBB Rio será exigida apresentação de comprovante de vacinação contra a covid-19 e uso de máscara. As crianças receberão como brinde um tubo com álcool gel a 70% para higienizarem as mãos. As salas de cinema serão também higienizadas ao fim de cada sessão.
Entre os destaques da programação estão filmes premiados como o indiano A pescadora e o Tuk Tuk (2017), de Suresh Eriyat, vencedor do Prêmio Nacional de Melhor Animação; o longa francês inédito Calamity (2020), de Remi Chayé; os três curtas da diretora portuguesa Joana Toste – A menina parada (2021), A gruta de Darwin (2017) e Ana – um palíndromo (2013); o canadense Sunday (2011), de Patrick Doyon, indicado ao Oscar de Melhor Curta de Animação; e duas produções brasileiras – O menino e o mundo (2013), de Alê Abreu, indicado ao Oscar de Melhor Filme de Animação, e Do outro lado (2020), de David Murad, Prêmio de Melhor Filme da Mostra Brasília do Festival de Cinema de Brasília.
Edição: Lílian Beraldo


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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