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Centro-Sul terá mais temporais até o fim de semana; veja previsão para todo o país
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Depois de uma semana de chuvas fortes na região Sul e Sudeste, principalmente no estado de São Paulo, mais temporais devem atingir o Centro-Sul do país nesta sexta-feira (12) e nos próximos dias.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há previsão de grandes volumes de chuva, temporais e possibilidade de granizo, principalmente no Sudeste. Isso ocorre devido ao aumento da convergência de umidade sobre esta área (entenda mais abaixo).
Nesta sexta, são esperados volumes de chuva em torno de 100 mm, podendo ser ainda maiores em algumas áreas do litoral de São Paulo e na divisa do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Além disso, a chuva forte pode provocar volumes significativos na capital paulista, na região do Vale do Paraíba, no sul/sudoeste e Zona da Mata, em Minas Gerais, e no centro-sul do estado do Rio de Janeiro.
O Inmet chegou a emitir um alerta de perigo potencial para o estado de SP até as 10h desta sexta.
No sábado (13), uma frente fria avança pelo litoral de São Paulo, aumentando a convergência de umidade sobre o leste da região.
Com isso, a previsão do Inmet é de que nos próximos cinco dias deva chover forte em mais pontos do litoral paulista, no Vale do Paraíba, na Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais e no centro-sul do Rio de Janeiro.
Nesses locais, os volumes esperados podem ficar em torno de 200 milímetros (mm).
O meteorologista César Soares da Climatempo explica que essa frequência de chuvas intensas, ventanias e tempestades no Sudeste está relacionada ao já conhecido fenômeno climático El Niño.
Como ele eleva as temperaturas na região, gerando mais energia na atmosfera, ele deixa o tempo mais propício para a formação de nuvens carregadas.
“O verão é naturalmente uma estação mais úmida e, quando tem a inclusão de umidade numa atmosfera muito quente, com temperaturas muito altas, a atmosfera atua como se fosse uma chapa quente em que você jogou água. Essa água evapora muito rápido e cria nuvens de tempestade muito maiores, exatamente por conta do excesso de temperatura”, ressalta o especialista.


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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