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Cidades de Santa Catarina se preparam para enchentes

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Para evitar maiores prejuízos causados pelas chuvas, 13 cidades de Santa Catarina prepararam espaços para receber quem não está seguro em casa no período das chuvas. Em Rio do Sul, por exemplo, já são mais de 700 pessoas fora de casa para escapar da enchente.

Muitos moradores do bairro Bela Aliança, em Rio do Sul, já partiram com a mudança para o abrigo. Na igreja luterana do bairro, cada família tem um espaço para guardar seus móveis e pertences. “Estamos eu, minha filha, meu genro, minha neta. A gente deixa tudo arrumadinho, limpinho. Como faz em casa, faz aqui também”, conta Gerceli Aparecida Szuta. 

Para que a convivência seja tranquila, o abrigo tem regras. “A gente tem regras, regras bem rígidas. A gente tem horário de abertura de portas do abrigo, de fechamento de portas do abrigo. A gente não admite em nenhuma hipótese bebida alcóolica aqui dentro, nem cigarro”, explica Maico Kretzschmar, voluntário que coordena a mobilização das famílias.

Embora as famílias que usam os abrigos estejam acostumadas com a rotina anual de fugir das enchentes, sempre tem aquela que está passando pela situação pela primeira vez  É o caso da diarista Rosa Gusman, que ficou muito preocupada com a mudança. “Meu filho pegou um caminhão e trouxe nossas coisas. Não ficou nada. O pouco que a gente tem, a gente trouxe”. 

06/10/2023, Rio do Sul tem 17 abrigos para colher população. Foto: Rede Bela Aliança/RNCP 06/10/2023, Rio do Sul tem 17 abrigos para colher população. Foto: Rede Bela Aliança/RNCP

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Cada família tem seu espaço para armazenar os pertences – Rede Bela Aliança/RNCP

A orientação da Secretaria de Assistência Social é que as pessoas busquem se abrigar na casa de algum familiar em área segura, mas se não for possível, que busquem um abrigo público.

O secretário de Assistência Social Ricardo Pinheiro ressalta que haverá abrigos disponíveis para quem precisar. “Como é um volume muito grande de pessoas, para nós, é bastante importante que se as famílias conseguirem se organizar. Às vezes elas não têm onde deixar os móveis, então a gente disponibiliza um local para os móveis e elas vão para outro local. A gente sabe que as estruturas de abrigos não são iguais as da nossa casa. Lá você vive no coletivo, tem dois, três banheiros para 30 pessoas. Então, as pessoas que puderem ir para a casa de amigos e ou familiares, que procurem eles”, diz Ricardo, acrescentando que a cidade tem quatro abrigos vazios preparados para acolher quem precisar.

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Previsão

A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu mais uma aviso meteorológico alertando sobre a previsão de temporais e chuva volumosa. O período entre sexta-feira (6) e domingo (8), será marcado por risco para enxurradas, inundações, alagamentos e deslizamentos.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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