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Com gastronomia 3D e gamers, Campus Party Brasília começa nesta quarta

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Com o mundo dos games como grande destaque, a quinta edição da Campus Party Brasília começa nesta quarta-feira (5), no Estádio Nacional Mané Garrincha, na capital federal, e vai até domingo (9).  “Vamos trazer pela primeira vez na Campus Party, em Brasília, uma grande arena, a Campus Play, onde a gente vai fazer um campeonato de games, com vários jogos. O grande vencedor vai disputar uma partida de exibição contra Los Grandes, que é uma das maiores equipes de e-sports do Brasil, que também vai estar aí com todos os seus participantes palestrando”, conta o CEO da Campus Party, Tonico Novaes.

A programação inclui palestras com nomes conhecidos do mundo gamer, como o campeão mundial de Free Fire, Bruno Goes dos Santos, mais conhecido como Nobru, e o gamer e criador de conteúdos, Bruno PlayHard Bittencourt. Para acompanhar as palestras dos influenciadores, é possível fazer uma inscrição online gratuita. Durante a coletiva de lançamento da Campus Party Brasília, o presidente de honra do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia, lembrou que não se trata apenas de focar no ato de jogar mas é uma oportunidade “para que [os jovens] aprendam o ‘business’ dos gamers”.

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Outra novidade da edição é que pela primeira vez será realizado o Printer Chef, uma competição de gastronomia com uma carne diferente, produzida em uma impressora 3D. Os campuseiros, como são conhecidos os frequentadores, também poderão participar do Fashion Tech, um hackathon, ou seja, uma maratona de programação, para unir moda e tecnologia. A expectativa é que no futuro a tecnologia seja transferida para nossas roupas e acessórios. 

“De acordo com a futuróloga Amy Webb, em dois anos, o smartphone vai desaparecer e todas as funções que tem no smartphone vão ser transferidas para nossas roupas, para nossos óculos, para nosso relógio, para nosso anel. Isso é uma tendência. Então, a gente já está incentivando esse tipo de aplicabilidade através da Campus Party Fashion Tech”, explicou Tonico Novaes.

Brasília (DF) O 5º Campus Party Brasília começa nesta quarta-feira (5) e vai até domingo (9), no Estádio Mané Garrincha. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil Brasília (DF) O 5º Campus Party Brasília começa nesta quarta-feira (5) e vai até domingo (9), no Estádio Mané Garrincha. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Campuseiros acampados no Estádio Mané Garrincha – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Evento

A Campus Party é um ambiente para conectar ideias e criar soluções para resolver desafios em prol de toda a sociedade. “Em 2019, nós fizemos um hackathon com o Ministério da Saúde, um desafio para encontrar uma solução para digitalizar a carteirinha de vacinação. Em março de 2020, chegou a Covid. O único país do mundo que tinha um aplicativo para poder comprovar a vacinação era o Brasil. E assim nasceu o ConecteSUS, em uma Campus Party, com um hackathon, aqui em Brasília”, destacou o idealizador Francesco Farruggia.

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Muitas atividades serão abertas ao público, para toda a família, com espaços para colocar a mão na massa. É só chegar e experimentar uma série de tecnologias emergentes e apreciar as competições.

Realizada há dez anos no Brasil, a Campus Party também já reuniu centenas de campuseiros em países como Espanha, Holanda, México, Alemanha, Reino Unido, Argentina Panamá, El Salvador, Costa Rica, Colômbia e Equador.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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