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Começa hoje em Brasília a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

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Com o tema Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil, começa hoje (28), em Brasília, a 19ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O objetivo é mobilizar a população, especialmente crianças e jovens, em torno de atividades sobre o tema, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação.

O evento, que é promovido anualmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, vai até o dia 4 de dezembro, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, com entrada franca. O público pode visitar a exposição de segunda-feira a sexta-feira de 8h às 18h, na quarta-feira até as 19h, e sábado e domingo de 9h às 18h.

De acordo com a pasta, as diversas atividades promovidas durante a semana ressaltam a importância da ciência e da tecnologia na vida de todos e para o desenvolvimento do país. A programação inclui ações de divulgação científica como estandes das unidades vinculadas ao ministério, tendas da ciência, palestras, cursos, oficinas, experimentos didáticos e científicos, teatro científico, observação do céu, debates, distribuição de cartilhas e livros e exibição de vídeos.

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Entre os destaques estão as oficinas de cubesats, ministradas pelos professores Rafael Arouca e Patrick Miller, da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos. Os participantes terão a oportunidade de conhecer atividades fundamentais na formação de recursos humanos para o setor espacial brasileiro.

Outra atração são as palestras das influenciadoras digitais, Isabella e Beatriz Toassa, conhecidas como Dupla Big Bang. “Elas são apaixonadas por ciência, astronomia e tecnologia e fazem um trabalho importante para divulgar o conhecimento científico, com projetos sociais em escolas públicas. As irmãs realizam palestras e fazem experimentos que mostram que a ciência é muito legal”, destacou o ministério.

Durante a semana, os estudantes ainda terão a oportunidade de jogar o tabuleiro Mistura Explosiva que foi elaborado pelo Conselho Federal de Química com o objetivo de informar à população sobre o perigo da manipulação de produtos de limpeza, as misturas caseiras e os riscos à saúde que elas representam. Ao longo da semana o jogo será experimentado em tamanho real, onde cada participante poderá caminhar em um tabuleiro real e vivenciar esses riscos.

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Já a Arena Games vai reunir todos os universos: gamers, esporte eletrônico, cosplayers, geeks, colecionadores, aficionados por tecnologia, novidades do mercado e aqueles que buscam diversão em um ambiente para toda família. Estarão disponíveis consoles e computadores para jogos individuais, em duplas ou em equipes, pequenos torneios de diferentes games e algumas palestras, workshops e oficinas na área de games.

Alguns jogos que irão compor a Arena Games são Forza, FIFA, Mortal Kombat, Just Dance, Roblox, Minecraft, Beat Saber (jogo em realidade virtual) e Free Fire.

“A Semana de divulgação e popularização da ciência busca estimular a curiosidade científica, o caráter inquiridor e o pensamento crítico dos cidadãos. Além disso, é também uma oportunidade para a população conhecer e discutir os resultados, a relevância e os impactos da pesquisa científico-tecnológica e suas aplicações”, completou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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