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Conab: aumento da área plantada e clima beneficiam safra de grãos

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A safra 2022/2023 de grãos deve ser de 312,4 milhões de toneladas, enquanto a passada ficou em 271 milhões de toneladas, aumento de 15,32%. O destaque não é surpresa, soja e milho, que juntos devem produzir 279 milhões de toneladas.

De acordo com o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Guilherme Ribeiro, o incremento se deve ao aumento em 3% da área plantada e ao clima, que colaborou com o plantio. “Os preços continuarão muito bem atrativos para a soja e nós estamos esperando que haja uma exportação de em torno de 96 milhões de toneladas, um aumento de 22,5% em relação à safra passada”, disse Ribeiro, em entrevista ao programa A Voz do Brasil desta terça-feira (18).

Segundo Ribeiro, Mato Grosso é o principal produtor de grãos, com a estimativa de produção de 89 milhões de toneladas.

Arroz e feijão

De acordo com Guilherme Ribeiro, o arroz e o feijão, mesmo com redução da área plantada, terá a produção necessária para o consumo interno mantida. A previsão é de produção de 11 milhões de toneladas de arroz e de 3 milhões de toneladas de feijão. “É mais do que o suficiente para alimentarmos a população brasileira e termos um excedente de consumo”.

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Assista ao programa na íntegra:

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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