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Corinthians promove exames de mamografia Neo Química Arena

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O Sport Club Corinthians Paulista promove, desde o último dia 18, ações para alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. Como parte da Campanha Outubro Rosa, o clube disponibiliza na Neo Química Arena, o estádio do Corinthians, uma carreta com equipamentos para a realização de mamografia, o principal exame para rastrear pacientes sem sintomas. A mobilização tem como objetivo disseminar dados preventivos e ressaltar a importância de olhar com atenção para a saúde. O serviço estará disponível até o dia 26 de outubro.

O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h e aos sábados, das 8h às 12h. Apenas no dia 26 o atendimento será das 8h às 12h. Serão distribuídas 50 senhas por dia, a partir das 8h, para o atendimento do mesmo dia. Para ser atendida, a paciente deve levar pedido médico do SUS, cartão do SUS e RG (para mulheres de 35 a 49 anos e acima de 70 anos); apenas RG e cartão do SUS (para mulheres de 50 a 69 anos). O pedido médico pode ser assinado por uma enfermeira.

Preparo para o exame

Quem for fazer a mamografia não pode utilizar desodorante nem cremes hidratantes no dia do exame; deve ter realizado mamografia há, pelo menos, um ano e se o último exame tiver sido feito há menos de um ano, é preciso apresentar uma carta do médico informando. As imagens do exame são entregues no ato para a paciente e o laudo pode ser retirado pelo site mulheresdepeito.fidi.org.br. Informações mais detalhadas são passadas para a paciente no ato da abertura de ficha.

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A ação é executada pelo Corinthians em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, por meio do Hospital Santa Marcelina e da FIDI Medicina Diagnóstica. O estádio do Corinthians fica na avenida Miguel Ignácio Curi, 111, no bairro de Artur Alvim, zona Leste da cidade.

Casos

No Brasil, o câncer de mama é a principal causa de morte por câncer no sexo feminino e constitui a neoplasia mais comum entre as mulheres, sendo menos incidente apenas que o câncer de pele não melanoma. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é de aparecimento de mais de 66 mil novos casos de câncer de mama somente em 2022. Outros tipos de câncer mais incidentes nas mulheres são o do colo do útero, com estimativa de 16.700 casos; o colorretal, com 20 mil casos novos; e o câncer de pulmão, que responde por mais de 12 mil casos a cada ano, no triênio 2020-2022, segundo o Inca.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 30% e 40% de todos os cânceres poderiam ser prevenidos ou terem reduzida a incidência de casos novos se as pessoas mantivessem hábitos de vida saudável. Eles incluem uma dieta balanceada e rica em fibras, evitar excessos de carne vermelha, evitar excesso de bebida alcoólica, não fumar, manter atividade física regular, evitar sobrepeso e obesidade.

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Quando diagnosticado no início, a taxa de cura do câncer de mama é alta, chegando a 90%. E iniciado logo após o diagnóstico, o tratamento aumenta a sobrevida e as chances de cura da paciente. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a mamografia de rastreamento anual a partir dos 40 anos para mulheres de risco habitual e a partir dos 30 anos para mulheres de alto risco. O Ministério da Saúde recomenda mamografia de rastreamento a partir dos 50 anos e anual a partir dos 35 anos para mulheres de alto risco. Mas, a mamografia diagnóstica, aquela que é solicitada para elucidação de alterações palpáveis, deve ser realizada em qualquer idade sempre que necessário.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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