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Crianças estão proibidas nos desfiles na Intendente Magalhães

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A Justiça do Rio de Janeiro vetou a participação de crianças e adolescentes nos desfiles da Intendente Magalhães no carnaval deste ano. A decisão foi tomada na terça-feira (14) pela juíza Mônica Labuto Fragoso Machado, titular da 3ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso. Ela considerou que as condições de segurança não são suficientes.

A Estrada Intendente Magalhães, na zona norte da capital fluminense, é tradicionalmente local de desfiles de escolas de samba de divisões de acesso. Para este ano, no entanto, a prefeitura e a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) anunciaram um “Novo Carnaval da Intendente Magalhães” com mais estrutura, transferindo as apresentações para a Avenida Ernani Cardoso. O local escolhido é próximo ao Morro do Fubá, onde confrontos envolvendo traficantes e milicianos vêm ocorrendo nas últimas semanas.

Segundo a prefeitura, a nova estrutura garante mais conforto ao público. As arquibancadas, que antes recebiam 2 mil pessoas, agora terão capacidade para 5 mil. O espaço de apresentação possibilitará também que as agremiações tenham carros alegóricos maiores e mais integrantes por ala. A programação é organizada pela Superliga Carnavalesca do Brasil (Superliga), entidade que responde pela disputa da Série Prata, Série Bronze e Grupo de Avaliação. São cinco noites de desfiles, nos dias 19, 20, 21, 24 e 25 de fevereiro.

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Em sua decisão, a juíza levou em conta pareceres do Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Ela apontou que há risco de bala perdida e que existem poucas ruas transversais no trecho de 400 metros da Avenida Ernani Cardoso onde ocorrerão os desfiles, o que complicaria a fuga das pessoas em caso de tiroteios.

As agremiações que permitirem a participação de crianças e adolescentes poderão ser autuadas e receberem uma multa.

A Agência Brasil tentou contato com a Superliga e com a Riotur, mas não obteve retorno.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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