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Defesa Civil alerta para risco de chuva intensa no litoral do Nordeste

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A Defesa Civil emitiu alerta para o risco de chuvas intensas no litoral do Nordeste até o final desta semana. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Alagoas serão os mais afetados.

“Diante da previsão de grande acumulado de chuvas, o Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres (Cenad) já entrou em contato com as defesas civis estaduais e municipais e segue monitorando o cenário e o registro de possíveis ocorrências”, informou a Defesa Civil.

A previsão, feita ontem (25) pelo órgão, é de que os estados de Pernambuco e Alagoas podem ser os mais atingidos. Em razão da situação, o Inmet emitiu alerta de perigo específico para estes estados, devido à possibilidade de forte volume de chuvas.

O alerta de perigo vale para o leste alagoano, os agrestes alagoano e pernambucano, a Zona da Mata de Pernambuco, e a região metropolitana do Recife. São esperadas chuvas que podem acumular de 50 a 100 mm/dia. Há risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios,

Em Pernambuco, foram registradas, nos últimos dias, ocorrências de deslizamentos de terra em sete municípios. Até o momento, duas pessoas morreram e uma está desaparecida em Olinda. Outras duas pessoas ficaram levemente feridas na cidade de Camaragibe.

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Ontem, a Defesa Civil do Recife informou que, de terça (24) a quarta-feira (25), foram registradas chuvas que chegaram a 258 mm em algumas partes da cidade, quase 80% do total previsto para todo o mês de maio, que é de 328,90 mm.

Famílias desabrigadas

Até o momento, cerca de 65 famílias estão desabrigadas e 12 famílias desalojadas. As desabrigadas foram acolhidas em equipamentos comunitários, nos bairros da Linha do Tiro, Coqueiral, Várzea e Campina do Barreto, enquanto que as famílias desalojadas estão em casas de amigos e parentes.

Para o atendimento à população de rua, a prefeitura decidiu que o atendimento oferecido no Abrigo Noturno Irmã Dulce passará a funcionar 24h, e não apenas no período da noite.

Em Alagoas, o governador Paulo Dantas, disse que vai editar um decreto de situação de emergência devido às fortes chuvas que atingem o estado desde a noite de terça-feira (24). De acordo com o governo do estado, é grande o número de desabrigados nos municípios.

Em Maceió, capital do estado, na noite desta quinta-feira, foram registradas 28 ocorrências, a maioria por deslizamentos de terra, mas sem vítimas. Em 72h, já são 168 ocorrências atendidas; 75 família desalojados, das quais, 5 estão em abrigo municipal.

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A previsão é de continuidade das chuvas. Os pluviômetros registraram 145 mm nas últimas 24h e 289 mm em 72h.

A orientação para os moradores das regiões afetadas é buscar informações nas defesas civis locais. Além disso, é importante ficar atento aos alertas enviados por meio de SMS, TV por assinatura e pelas redes sociais da Defesa Civil Nacional (@defesa civilbr) e do Inmet (twitter: @inmet_ | Instagram: @inmet.oficial). Em caso de emergência, a Defesa Civil pode ser acionada no telefone 199 e os bombeiros, no 193.

“A Defesa Civil Nacional solicita que a população cadastre os telefones celulares, por meio do envio de mensagens de texto para o número 40199, com o CEP da região onde mora, para passar a receber alertas por SMS”, informou o órgão.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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