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Detran-RJ realiza segundo mutirão para atender motociclistas
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O Departamento de Trânsito do Rio (Detran-RJ) realiza hoje (5), o segundo mutirão do ano para atender exclusivamente aos motociclistas, em quatro postos do município do Rio, em São Gonçalo e na Baixada Fluminense (Belford Roxo). Como no primeiro mutirão, ocorrido em 22 de outubro, não há necessidade de agendamento prévio.
Serão oferecidos serviços de emissão e renovação de carteiras de habilitação e os relacionados às motocicletas, como transferência de propriedade, troca de placas, segunda via de Certificado de Registro de Veículo (CRV) e primeira licença, entre outros.
O atendimento será realizado por ordem de chegada nos seguintes postos: Aerotown, na Barra da Tijuca; Largo do Machado; Campo Grande; Avenida Francisco Bicalho, Neves (São Gonçalo) e Belford Roxo. Em todos os postos também haverá distribuição gratuita aos motociclistas de antenas de proteção contra linhas de pipa.
Os mutirões para motociclistas fazem parte da campanha Entrega 5 Estrelas, uma parceria do Detran.RJ, com a Federação do Comércio do Rio (Fecomércio RJ) e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), com foco na segurança no trânsito e na prevenção de acidentes envolvendo motofretistas e mototaxistas, profissionais que usam motocicletas para entregar produtos e transportar passageiros.
O presidente do Detran-RJ, Adolfo Konder, disse que um segundo mutirão para oferecer atendimento especial aos motociclistas. “É uma forma de facilitar a vida de motofretistas e mototaxistas que não conseguem tempo para ir aos postos do Detran durante a semana”, afirmou.
Financiamento
Os correspondentes de crédito da Agência de Fomento do Rio (AgeRio), do governo do Estado, também participarão do mutirão para apresentar a Motofrete, linha de microcrédito voltada exclusivamente para os motociclistas que fazem entregas.
Com valor de financiamento de até R$ 21 mil, o crédito pode ser solicitado para aquisição e manutenção do veículo, além da compra de máquinas e equipamentos usados no trabalho, como baú, mochila de entrega, bagageiro, capacete e colete, entre outros itens. O prazo de pagamento é de 24 meses, com taxa de juros de 0,25% ao mês.
O mutirão também estará aberto aos motociclistas não profissionais, inclusive os integrantes dos motoclubes do Rio de Janeiro. Os postos estarão abertos das 8h às 13h, mas pede-se aos motociclistas para chegar até 12h30, para serem atendidos a tempo. Outros mutirões exclusivos para motociclistas ainda serão realizados até o fim deste ano.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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