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Dia do Homem impulsiona o mercado de moda masculina, produtos e serviços na Capital

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Poucas pessoas sabem, mas nesta segunda-feira (15 de julho) é comemorado o “Dia do Homem” no Brasil. A data vem ganhando espaço no calendário varejista e passou a ser mais explorada por empresas dos setores de beleza e moda – setores dominados pelas mulheres há algumas décadas. Pesquisas do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelam que o mercado de moda masculina já movimenta US$ 15 bilhões no país.

O foco destes segmentos comerciais ligados ao cuidado e bem-estar pessoal para homens se deve, fundamentalmente, à drástica mudança de comportamento deste perfil de consumidor. O entendimento do varejo de forma geral é que eles estão mais cuidadosos com a saúde e também com a aparência – se preocupando mais sobre o estilo de roupas que vestem e mais atentos às novas tendências.

“Há algumas décadas, homens vaidosos sofriam um certo tipo de preconceito e tinham sua masculinidade questionada porque, historicamente, a beleza sempre foi considerada uma característica feminina. Felizmente, isso mudou com o tempo e hoje a sociedade entende que cuidar de si e da autoestima é algo que essencial, independente do gênero”, diz o proprietário da loja Raphael Benetti, Junior Macagnam.

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Embora não tenha o apelo de outras datas comerciais como Dia das Mães e Natal, o empresário ressalta que o Dia do Homem é comemorado em um período estratégico do ano, o que pode ajudar o consumidor a conseguir bons descontos na hora de escolher presentes para parentes e amigos próximos, ou mesmo para renovar o guarda-roupa.

Por ser na primeira quinzena de julho, a maioria dos comerciantes oferece promoções para liquidar seus estoques do primeiro semestre. “Essa é uma boa chance para a compra de camisas, calças, sapatos e acessórios com preços abaixo do normal. Como ainda estamos em meio ao inverno, também é a oportunidade de adquirir jaquetas e peças para o frio, que estão com até 50% de desconto”, completa Macagnam.

Sobre a Raphael Benetti

Marca de moda masculina que se consolidou no mercado nos últimos quatro anos. Atende diferentes estilos e ocasiões, especialmente quem tem perfil urbano, moderno e cosmopolita. É apreciada pelo público que deseja se vestir bem, com qualidade, praticidade, conforto e elegância. Está atenta às ações de sustentabilidade e transfere esta preocupação aos seus produtos, construindo um legado de respeito e preservação ao meio ambiente.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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