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DR com Demori aborda relações raciais e diversidade com Silvio Almeida

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A edição do programa Dando a Real com Leandro Demori destaca uma conversa franca do professor, jurista, escritor e ministro Silvio Almeida com o apresentador e jornalista nesta terça (14), às 22h, na TV Brasil.

O titular da pasta de Direitos Humanos e Cidadania fala sobre relações raciais e diversidade. Também comenta a luta pela igualdade e contra o racismo durante o bate-papo, que fica disponível no app TV Brasil Play. O conteúdo ainda vai ao ar na Rádio Nacional e na Rádio MEC no mesmo dia, às 23h.

Ao longo do programa, Silvio Almeida destaca a paixão por música, como o samba e o jazz. Já foi guitarrista e chegou a ter uma banda chamada Delito. Mas ele conta que foi no rap que encontrou sua bandeira de luta contra o racismo.

“Os Racionais (MCs) foram fundamentais para entender o que eu posso chamar de juventude negra. Falar de juventude é falar de parâmetros culturais, coisa que os jovens negros puderam ter a partir do advento do rap”, diz.

Durante a conversa, o convidado conta também que a ancestralidade envolve a construção da memória e do pertencimento. Sobre seus próprios ancestrais, Silvio lembra a história inusitada do bisavô, que quase foi incinerado vivo na época da epidemia de gripe espanhola, em São Paulo. Para ele, a luta do bisavô e de seus descendentes, recheada de fatos curiosos, imprimiu grande efeito subjetivo em sua vida. 

“Tenho que fazer valer a pena esta oportunidade que foi dada ao meu bisavô, preciso ser digno desta possibilidade que foi dada a ele e a todos aqueles que vieram depois dele, de sobreviver”.

Sobre o programa

No ar desde setembro na programação da TV Brasil, o talk show Dando a Real com Leandro Demori, ou DR com Demori traz personalidades que movimentam o mundo da política e das redes sociais para um papo mais íntimo e direto. Já passaram pela mesa nomes como o do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, a deputada federal Erika Hilton, o psicólogo Alexandre Coimbra e o fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters.   

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A atração vai ao ar às terças-feiras, 22h. DR com Demori tem janela alternativa aos sábados, 19h30, e aos domingos, 22h30. Disponível no app TV Brasil Play, a nova produção ainda é veiculada pela Rádio Nacional e pela Rádio MEC na programação de terça, às 23h.

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

Serviço

Dando a Real com Leandro Demori – terça-feira, dia 14/11, às 22h, na TV Brasil

Dando a Real com Leandro Demori – terça-feira, dia 14/11, às 23h, na Rádio Nacional e na Rádio MEC

Dando a Real com Leandro Demori – sábado, dia 18/11, às 19h30, na TV Brasil

Dando a Real com Leandro Demori – domingo, dia 19/11, às 22h30, na TV Brasil

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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