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EBC assina protocolos com empresas de comunicação pública argentinas

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A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) assinou, nesta segunda-feira (29), três protocolos de intenções com o sistema de mídia pública da Argentina (Telam, RTA e Contenidos Públicos Sociedad del Estado). Os atos foram celebrados, no Palácio do Planalto, pelo embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, e o diretor-geral da EBC, Jean Lima.  

Também participaram do evento a presidenta da Rádio e Televisão Argentina (RTA), Rosario Lufrano, a presidenta da Agência de Notícias Telam, Bernarda Llorente, e a gerente-geral de Conteúdos Públicos, Jesica Tritten. Antes, elas se reuniram com o presidente da EBC, Hélio Doyle, e conheceram a estrutura da empresa em Brasília.  

O objetivo do acordo é estabelecer relações de complementação, cooperação e assistência na área de comunicação pública, incluindo o compartilhamento de produção jornalística, intercâmbio de produções audiovisuais e promoção de eventos de capacitação. O protocolo é a fase preliminar para um acordo de cooperação entre os veículos dos dois países.  

No evento, o ministro Paulo Pimenta ressaltou o processo de reestruturação da EBC e a importância da assinatura dos acordos. O embaixador Daniel Scioli ressaltou que a data é “muito especial para a agenda de integração entre Brasil e Argentina”, conforme estabelecido entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Alberto Fernández.  

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Jean Lima salientou que as empresas públicas de comunicação têm um papel especial no atual contexto de defesa da democracia e no combate à desinformação. Por sua vez, Rosario Lufrano disse que esse não é “só mais um convênio”, mas um acordo muito importante para fortalecer os meios públicos na América Latina.   

Bernanda Lorrente destacou a importância da comunicação pública no contexto mundial e afirmou que o acordo é importante para a soberania informativa dos países. Já Jesica Ritten lembrou que o protocolo vai resgatar uma relação histórica entre a EBC e a empresa de Conteúdos Públicos da Argentina e agradeceu a todos que trabalharam para que a parceria fosse retomada.   

RTA  

O grupo Radio y Televisión Argentina (RTA) é uma empresa estatal responsável pela gestão de emissoras de TV e rádios públicas da argentina. Foi criada em 2009 pela Lei de Serviços de Telecomunicação.  

Telam

Agência de notícias pública da Argentina, a Telam foi fundada em 1945 e conta com correspondentes em todo o território argentino. Ela produz conteúdo em texto, áudio e vídeo, além de possuir um serviço de distribuição de fotografia.   

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Contenidos Públicos

Empresa estatal de conteúdos públicos de comunicação, ela é responsável pela administração de canais educativos e culturais como Encuentro, Paka Paka e Deportv, além de fazer a gestão de outros instrumentos para impulsionar o audiovisual nacional.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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