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Em noite épica, Palmeiras bate Atlético-MG nos pênaltis e avança para a semifinal da Libertadores
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Com emoção do início ao fim, o Palmeiras garantiu vaga nas semifinais da Copa Libertadores nesta quarta-feira. Depois de um novo empate no Allianz Parque, desta vez por 0 a 0, o Verdão bateu o Atlético-MG nos pênaltis e segue vivo em busca do terceiro título consecutivo na competição.
Classificado, o Palmeiras agora vai encarar o Vélez Sarsfield na semifinal da competição continental. A equipe argentina eliminou o seu conterrâneo Talleres com vitória por 3 a 2 no jogo de ida e 1 a 0 na volta.
As duas equipes voltam a campo neste final de semana pelo Campeonato Brasileiro. No sábado, às 19h (de Brasília), o Palmeiras tem clássico contra o Corinthians, na Neo Química Arena. Já o Atlético-MG entra em campo na manhã de domingo, às 11h (de Brasília), quando visita o Coritiba no Couto Pereira.
O jogo – O duelo começou aberto no Allianz Parque, e a primeira finalização foi dos visitantes, aos cinco minutos, com Ademir, mas Weverton fez defesa segura. A resposta do Palmeiras aconteceu com Piquerez no minuto seguinte, mas o uruguaio chutou por cima.
Depois disso, o duelo seguiu equilibrado, mas com muitas disputas no meio de campo e poucas chances claras para os dois lados. Aos 27 minutos, o Palmeiras viu a situação complicar ao ficar em desvantagem numérica. Em lance no meio de campo, Danilo deu entrada dura em Zaracho. Inicialmente, a arbitragem deu apenas cartão amarelo. Contudo, após checar no VAR, Wilmar Roldan expulsou o volante palmeirense.
Ainda assim, o Palmeiras tentou incomodar o Atlético-MG aos 34 minutos, quando Scarpa cobrou falta em direção, e a zaga cortou. No lance, os palmeirenses ainda reclamaram de um possível pênalti de Everson em Gustavo Gómez.
A primeira chegada de perigo do Atlético-MG em vantagem numérica foi aos 37 minutos. Mariano subiu bem pela direita e cruzou para Hulk, que emendou de direita e viu Weverton fazer importante defesa.
Depois do intervalo, o cenário era do Palmeiras se defendendo e tentando sair no contra-ataque. Quem chegou com perigo primeiro foram os mineiros, aos cinco minutos. Em jogada pela esquerda, Keno cruzou para Hulk, mas o camisa 7 atleticano foi travado na hora do chute.
Já o Palmeiras chegou com perigo aos dez minutos. Depois de lateral direto para a área, Zé Rafael pegou a sobra e finalizou de direita, mas viu a bola sair mansa ao lado do gol defendido por Everson. Em vantagem numérica, o Atlético-MG começou a achar espaços para rodar a bola e por muito pouco não abriu o placar aos 15. Mariano recebeu livre na direita e levantou para Jair, que cabeceou para fora.
Depois, Weverton precisou trabalhar em dois chutes de longa distância. O primeiro veio do pé de Zaracho, aos 18. Já o seguinte aconteceu aos 21 minutos, quando Allan carregou sozinho e arriscou de longe. O Galo vivia o seu melhor momento no jogo, mas não conseguiu aproveitar as chances.
O duelo voltou a ficar brigado e o Palmeiras conseguiu equilibrar as ações. Contudo, aos 36 minutos, Gustavo Scarpa perdeu o controle da bola e, na dividida com Allan, entrou forte e acabou expulso. Assim, o Verdão jogou os minutos finais com dois jogadores a menos.
Ainda assim, o Atlético-MG pouco conseguiu chegar na área do Palmeiras na reta final. Quando chegou, porém, levou muito perigo. Hulk teve uma grande chance aos 47, mas finalizou rasteiro e sem direção. No minuto seguinte, a trave salvou o Palmeiras depois de levantamento com veneno do camisa 7 do Galo. Assim, o duelo terminou sem gols no tempo regulamentar, e a decisão ficou para os pênaltis.
Nas penalidades, brilhou a estrela de Weverton, que pegou sexta cobrança do Galo, batida por Rubens. Na sequência, Murilo não desperdiçou e classificou o Verdão. Raphael Veiga, Gustavo Gómez, Zé Rafael, Piquerez e Rony também converteram os pênaltis do Palmeiras. Já Hulk, Nacho Fernández, Jair, Sasha e Junior Alonso fizeram para o Atlético-MG.
Gazeta Esportiva (foto: César Greco/assessoria)


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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