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Em quatro meses, entrada de estrangeiros é 60% maior que em todo 2021

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A entrada de estrangeiros com visto de turista no Brasil de janeiro a abril deste ano foi de 962 mil pessoas, número 60% maior do que as 596,7 mil entradas registradas em todo o ano de 2021.

A informação é do Sistema de Tráfego Internacional (STI), da Polícia Federal, e foi divulgada nesta segunda-feira (30) pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).

A diferença chega a 685% na comparação dos primeiros quatro meses deste ano com o mesmo período de 2021, quando 122,6 mil estrangeiros entraram no país, em meio a restrições ao turismo ainda em vigor no Brasil e no mundo devido à pandemia da covid-19.

Os dados corroboram outros divulgados pela Embratur neste mês, que demonstram uma retomada acelerada do setor turístico brasileiro. A Malha Aérea Internacional, por exemplo, registrou 2.983 voos em abril, alta de 191,21% em comparação com o mesmo mês de 2021.

O acréscimo maior são dos trechos envolvendo a Europa. Em abril deste ano foram 921 voos, ante 219 em abril do ano passado. O número de assentos, nesse caso, saltou de 71.704 para 280.410.

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Apesar do reaquecimento, a malha aérea brasileira ainda opera com cerca de 51% de sua capacidade habitual registrada antes da pandemia, em 2019.

Estudo produzido pela consultoria britânica Global Data e divulgado na semana passada pela Embratur indica que as viagens internacionais no Brasil e na América Latina devem voltar aos níveis pré-pandemia até 2024.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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