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Escolas de samba do DF voltam a desfilar após dez anos

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O batuque da bateria, a dedicação nas fantasias, o gingado e o ritmo de cada passo para mostrar o samba no pé anunciam um “sextou” diferente em Brasília. Depois de quase dez anos, a capital federal terá um desfile de escola de samba.

O eixo cultural Ibero-americano será o palco neste final de semana, 23 a 25 de junho, do desfile de 13 agremiações da cidade, com expectativa de público de 40 mil pessoas.

Do total de agremiações, seis são do grupo especial e sete do grupo de acesso.

O secretário de Cultura do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, destaca que a realização dos desfiles é um trabalho que envolve o esforço de famílias inteiras.

“É na verdade um resultado de um projeto muito envolvente de famílias inteiras. Vi muita gente dizendo aqui: “Ó, eu vou pra casa de carona. Nós ficamos aqui até tarde da noite para aprender isso aqui. Isso é uma riqueza muito grande, isso tem volta. A volta, não só pela economia, porque isso envolve uma cadeia muito grande de pessoas. Estimamos para essa volta desse desfile beneficiar em torno de 4.000 pessoas”, disse.

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O desfile das 13 escolas de samba teve apoio do Governo do Distrito Federal, com repasse de R$ 7 milhões.

Inclusão e acessibilidade

O desfile será também momento de realização de sonhos, inclusão e acessibilidade. Um desses sonhos é o de Thaynnara Ramos, que sairá como terceira porta-bandeira da escola de samba Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro, a Aruc.

Um desejo que carrega desde a infância, passada nos barracões e também nos desfiles das escolas. Brilhando ao carregar o estandarte da escola, Thaynnara perdeu o braço para um câncer, mas não abandonou o sonho. E agora entra para história do carnaval brasileiro como a primeira pessoa com deficiência a se tornar porta-bandeira de uma escola de samba.

“Oito anos sem pisar na avenida e volto assim no destaque. Começou com a minha avó, depois minha mãe. E aí eu fui, vieram meus irmãos. Estou aí até hoje, cresci aqui na quadra. Todo mundo me conhece desde a barriga”, contou.

Os desfiles das escolas de samba do grupo especial do DF serão transmitidos pela TV Brasil. Na sexta-feira (23), as escolas do grupo de acesso iniciam o desfile às 20h, o do grupo especial, terá início às 0h15. No sábado (24), grupo de acesso inicia às 20h, e o grupo especial, às 23h10. No domingo (25), haverá a apuração às 14h (grupo de acesso) e 16h (grupo especial).

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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