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Estado de saúde de músico do Ultraje a Rigor continua grave
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O baixista da banda de rock Ultraje a Rigor, Rigor Rinaldo Oliveira Amaral, mais conhecido como Mingau, continua em estado grave, internado em um leito de unidade de terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Luiz do Itaim, que pertence a Rede D’Or, em São Paulo. No último sábado (2), o músico foi baleado na cabeça, em Paraty, litoral do Rio de Janeiro.
O artista conta com acompanhamento de um neurocirurgião, está sendo mantido sob sedação e respira com o auxílio de aparelhos. Neste domingo (3), Mingau foi submetido a uma cirurgia intracraniana de emergência na unidade, após ser transportado em uma aeronave, de Paraty à capital paulista.
Em entrevista coletiva, o neurocirurgião responsável pelo atendimento do baixista, Manoel Jacobsen Teixeira, informou que a bala atingiu o lado esquerdo do cérebro. Segundo o médico, cirurgias desse tipo têm por objetivo evitar infecções no tecido cerebral e eventuais coágulos que se formem, para que não haja sangramentos.
“E foi colocado um sistema para permitir que houvesse um monitoramento dentro da caixa intracraniana”, disse o médico, acrescentando que o tratamento do baixista inclui antibióticos e anticonvulsionantes.
De acordo com Jacobsen, uma das preocupações, quando há traumatismo craniano, é de que haja hipertensão intracraniana e que, por isso, o músico poderá passar novamente por cirurgia, caso haja piora nesse sentido. “Isso só o tempo irá dizer”, resumiu.
A equipe médica disse aos jornalistas que é muito cedo para adiantar qualquer informação sobre como o corpo de Mingau irá reagir e que acompanha de perto, com especialistas treinados, a evolução de seu quadro de saúde.
Suspeito detido
De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, um dos suspeitos de atirar no baixista foi detido e encaminhado para a 167ª Delegacia de Polícia (DP), em Paraty.
A corporação informou, na segunda-feira (4), que o homem portava uma pistola 40 mm, além de drogas, dois carregadores e um kit rajada. No local do crime, foram recolhidos estojo e projétil do mesmo calibre da arma apreendida.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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