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Estão abertas inscrições para cursos técnicos em artes cênicas
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As inscrições para o programa gratuito Práticas e Técnicas para as Artes Cênicas (PTAC), do Instituto do Teatro Brasileiro (ITB), para as cidades de São Luís (MA), Paracatu (MG), Ribeirão Preto (SP) e Florianópolis (SC) foram abertas nesta segunda-feira (1º).
O programa viabiliza, por meio de cursos gratuitos, a formação nas áreas de técnico de som, de luz, de palco e de produção cultural. A escolha das formações foi feita após mapeamento de grupos, instituições e artistas, com objetivo de valorização da cultura local. As inscrições podem ser feitas pela internet até o próximo dia 18.
O projeto teve início em 2022 atingindo três cidades: Ipatinga (MG), São Paulo (SP) e Petrolina (PE) e, agora, atende um total de sete municípios: Paracatu (MG), Taubaté (SP), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), São Luis (MA) e Florianópolis (SC). As inscrições para as outras praças serão realizadas em junho. As aulas para as quatro primeiras cidades ocorrerão em junho e, em julho, para as outras três, informou nesta quinta-feira (27) o coordenador pedagógico do ITB, André Prado.
“Essa formação de estudo tem, aproximadamente, três meses, com um mês adicional, que é um período de estágio supervisionado”. O ciclo completo, desde a seleção dos candidatos até a finalização do curso, com entrega do certificado, dura seis meses. Aí, o aluno já tem condições de obter o registro profissional. “Aqueles que obtiverem 80% de aproveitamento no curso e 80% de frequência estão aptos”, disse Prado.
Critérios
Podem participar do processo candidatos que possuam ensino médio completo e tenham mais de 18 anos. “Exatamente por conta dessa questão do registro profissional, precisam ser maiores de idade e ter o ensino médio completo”. O projeto quer atrair especialmente jovens de baixa renda que terminaram o ensino médio e querem entrar no mercado com capacitação técnica. Atende também artistas e técnicos que desejam se reciclar ou possuir uma nova formação e ter contato com professores de referência, além do registro profissional.
Segundo o coordenador pedagógico, 40% dos alunos saíram do curso com emprego, alguns dos quais com carteira assinada em produtoras, teatros e empresas.
O PACT surgiu a partir de uma percepção do ITB sobre a carência de formação qualificada nas áreas técnicas e de produção em artes cênicas, em contraponto a um mercado de trabalho com boa capacidade de absorção de mão de obra. “A gente percebe que o mercado está carente. A questão da pandemia fez com que muitos profissionais migrassem de profissão. E a carência de formação é grande”, disse Prado.
Para este ano, a expectativa do ITB é ter, pelo menos, o dobro de inscritos para as vagas, que atingem 80 para cada uma das sete cidades. “Estamos esperando pelo menos 160 inscritos por cidade”. Em 2022, foram ofertadas 240 vagas, com cerca de mil inscrições.
André Prado salientou que o processo seletivo não é de aptidão, mas para entender se o aluno pretende concluir o curso ou se fez a inscrição por apenas curiosidade.
Aulas híbridas
As aulas para as primeiras quatro cidades serão dadas de forma híbrida (presencial e online), entre 6 junho e 18 de agosto de 2023, com práticas em equipamentos das instituições parceiras em cada cidade. Algumas aulas serão simultâneas entre todas as cidades para promover um intercâmbio de aprendizado e vivência entre os alunos. Para o segundo bloco de cidades, as aulas se estenderão de 11 de julho a 20 de outubro.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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