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Estudantes planejam lançamento de foguete em 7 de setembro

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O projeto aeroespacial Zeus-22 tem lançamento de um foguete previsto para o dia 7 de setembro de 2022, quando se comemora a Independência do Brasil. Mais de 50 estudantes de dois grupos de estudos ligados à Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP), são os desenvolvedores do projeto.

O Zenith Aerospace e o Topus Projetos Aeroespaciais são grupos de competição e pesquisa extracurriculares vinculados à EESC-USP, no entanto o projeto inclui também estudantes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e Instituto De Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), ambos da universidade, além de alunos do Instituto Federal de São Paulo de São Carlos (IFSP).

O projeto conta atualmente com 55 pessoas no grupo de desenvolvimento, todos alunos de graduação da USP e do IFSC. Os três diretores do Zeus-22 são alunos da graduação. A iniciativa éda empresa WallJobs, que oferece apoio administrativo aos estudantes.

O Zeus-22 consiste no lançamento de um foguete de pequenas dimensões a partir de um balão estratosférico, usando o conceito do Rockoon (Rocket + Balloon). O principal benefício do modelo é a economia de combustível e material para o lançamento. Segundo o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, essa será a primeira operação do tipo em toda América Latina.

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“O projeto é importante porque permite acesso muito mais barato ao espaço, já que é uma tecnologia que possibilita que vários equipamentos como micro e nano satélites – experimentos científicos que precisam de ambientes de gravidade zero e até satélites de comunicação – sejam postos em órbita. Isso é muito benéfico a países com menos recursos financeiros, como o Brasil”, explicou Pedro Pignanelli, diretor do Zeus-22.

Pignanelli acrescentou que “o projeto objetiva criar uma área de desenvolvimento no setor aeroespacial brasileiro, fomentando e inspirando outras empresas e equipes a também investirem nessa área na qual estamos tão defasados em relação aos países desenvolvidos”.

Até o lançamento em setembro, são cinco grandes fases de entrega de trabalhos dentro do projeto. A primeira foi conceber a missão e a estruturação da equipe, no mês janeiro. A etapa seguinte inclui o desenvolvimento do conceito preliminar e os primeiros testes de subsistemas, com previsão para abril.

Já ao final de maio, haverá a finalização do conceito refinado, realização dos testes de integrações e simulações. Até o fim de junho, está prevista a finalização de simulações do sistema completo. No início de setembro, deverá ser finalizada a manufatura e a montagem do projeto, além dos ajustes finais para o lançamento.

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Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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