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Evolução é o primeiro critério de desempate do Grupo Especial do Rio
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O quesito evolução pode definir a vencedora do carnaval 2023 do Rio de Janeiro entre as 12 escolas de samba do Grupo Especial. A escolha foi feita por meio de sorteio realizado no início da tarde de hoje (22), no auditório da sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). Conforme o regulamento do desfile, preparado pela Liesa, o último quesito a ser sorteado é o que serve para o primeiro critério de desempate entre duas ou mais agremiações que somarem o mesmo número de pontos.
Se o empate permanecer, o próximo quesito para a definição da campeã será mestre-sala e porta-bandeira, que foi o penúltimo sorteado. Caso ainda persistam escolas com total de notas iguais, o desempate será feito sucessivamente em ordem inversa dos quesitos sorteados.
A ordem do sorteio foi harmonia, seguido de enredo, bateria, alegorias e adereços, fantasias, samba enredo, comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira e evolução.
O início da apuração está marcado para as 16h, na Praça da Apoteose, do Sambódromo da Marquês de Sapucaí.
Cada um dos nove quesitos terá quatro notas de julgadores diferentes. Os 36 jurados foram espalhados ao longo da Passarela do Samba. A metade, dois por quesito, ficaram no setor 3. No setor 6, ficaram nove, um por quesito, e no setor 10, o restante dos jurados. O número de notas este ano representa uma mudança no regulamento, que reduziu o número de julgadores. No ano passado eram cinco notas por quesito. A maior e a menor eram descartadas. Neste ano, apenas a menor será descartada.
Durante o desfile, as comissões de frente e os casais de mestre-sala e porta-bandeira se apresentaram obrigatoriamente em frente a cada cabine de jurados.
Cada um dos 36 julgadores definiram a nota entre nove e dez pontos, mas puderam fracioná-los. Neste caso, tiveram que fazer justificativas. As explicações para as notas diferentes de 10 serão publicadas no site LiesaNet na sexta-feira (24).
A 12ª colocada do Grupo Especial será rebaixada e em 2024 desfilará na Série Ouro, organizada pela Liga das Escolas do Rio de Janeiro (Liga-RJ). Já a campeã da Série Ouro no Carnaval de 2023 subirá para o Grupo Especial no ano que vem. Depois de proclamado o resultado oficial do Rio Carnaval 2023, presidentes e representantes das seis primeiras colocadas serão chamados ao pódio para receberem os Troféus Liesa.
Também de acordo com o regulamento do desfile, a apuração será feita por uma comissão composta pelos presidentes da Liesa, da Riotur e do Conselho Deliberativo da Liesa; pelos vice-presidentes da Liesa e da Riotur; pelos diretores de Carnaval da Liesa; de Operações da Riotur, Jurídico da Liesa e da Riotur; e pelo secretário da Liesa.
Para o presidente da Liesa, Jorge Perlingeiro, a lotação do Sambódromo neste ano mostrou que o público sabe que os desfiles na Passarela do Samba são um grande espetáculo. “Foram mais de 2 anos de pandemia, nós fizemos o carnaval fora de época em abril do ano passado, mas esse ano foi diferente. Foram navios chegando à cidade, gente do Brasil e do mundo vindo para matar as saudades do maior espetáculo a céu aberto de todo o planeta, que é produzido pelas escolas de samba do Rio de Janeiro”, disse.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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