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Exposição Anima+Games 2022 chega à Avenida Paulista

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Jogos, animações, inteligência artificial e realidade aumentada. Estas são as experiências artísticas e tecnológicas que estarão em exposição a partir de hoje (13) no Anima+Games 2022, em cartaz no edifício do Banco do Brasil, na Avenida Paulista, 1.230, ao lado do Shopping Cidade São Paulo. Quem visitar o espaço vai se deparar com um imenso totem, repleto de QRCodes. Ao aproximar o celular em cada um dos códigos, o visitante passa por diferentes experiências.

“O QRCode está fazendo parte da vida da gente até em situações que a gente não gostaria. Mas, no espaço de arte, ele se revelou uma forma muito interessante porque você pode compartilhar [a experiência], ao mesmo tempo, com várias pessoas. Uma obra que estivesse dentro de uma televisão, com fone, uma única pessoa poderia ver. Dessa forma [com o QRCode], várias podem ver ao mesmo tempo. É a primeira vez que a gente usa esse recurso e a gente entendeu que parece ser uma coisa muito interessante. Vamos ver o resultado”, explicou Paula Perissinotto, uma das curadoras do evento.

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O Anima+Games conta com 21 obras no total, duas delas de realidade aumentada. Neste caso, basta baixar dois aplicativos e mirar o celular ou tablet em algum espaço externo para ter contato com um monstrinho que flutua e fica passeando pelo local. A obra, chamada Genius Loci Ar, do artista grego Theo Triantafyllidis, tem como base a interpretação lúdica do conceito de Genius Loci ou Spirit of Place (Espírito do Lugar). Clicando sobre o monstrinho, novas experiências vão surgindo.

A outra obra de realidade aumentada e virtual é HanaHana AR, da francesa Melodie Mousset. Abrindo o aplicativo e mirando sobre algum espaço, começam a surgir braços e mãos. Clicando sobre eles, novos braços vão se multiplicando pela tela.

“O Anima+Games é um espaço de animação e jogos e demos ênfase a uma expressão que tem sido muito usada ultimamente que é a realidade aumentada, em uma escala arquitetônica”, disse Paula, em entrevista à Agência Brasil.

Dentre as obras apresentadas na exposição, nove foram concebidas pela espanhola Raquel Meyers, convidada especial desta edição. As demais são de países como França, Alemanha, Japão, Grécia, Canadá, Estados Unidos e República Tcheca. Entre os games que estarão disponíveis por meio de tablets, há a obra Vectronom, um jogo de plataforma 3D no qual os obstáculos mudam em sincronia com a música, forçando os participantes a memorizar padrões e resolver enigmas. Tudo isso enquanto se movem ao ritmo dos sons.

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O Anima+Games dialoga com uma outra exposição que também tem abertura marcada para esta quarta-feira: o tradicional Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), que acontece no Centro Cultural Fiesp. As obras do Anima+Games ficam em cartaz até o dia 14 de agosto. A visitação é gratuita. Mais informações podem ser obtidas aqui.

Edição: Paula Laboissière

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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