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Festa do Flamengo tem correria e bombas durante dispersão

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A festa que reuniu centenas de milhares de torcedores do Flamengo entre a manhã e a tarde de hoje (13) terminou com tumulto e correria em ruas do centro do Rio de Janeiro. Os rubro-negros comemoravam os títulos na Libertadores da América e na Copa do Brasil na presença do elenco do clube, que animava a torcida de um trio-elétrico.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que enquanto ainda havia milhares de pessoas ao redor do trio, bombas de efeito moral e gás foram usadas por forças de segurança para dispersar parte dos torcedores, que se concentravam na Avenida Presidente Antonio Carlos, na região do centro do Rio conhecida como Castelo.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar afirmou que policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), do Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (BEPE) e do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (RECOM) precisaram conter confusões entre os próprios torcedores do Flamengo. 

Durante o tumulto, cinco policiais se feriram e foram socorridos ao Hospital Central da Polícia Militar. Segundo a corporação, prédios públicos foram depredados, mas a situação era considerada estabilizada por volta das 16h. Ao menos dois homens foram conduzidos para a 5ª Delegacia de Polícia.  

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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que aproximadamente 30 pessoas deram entrada na emergência do Hospital Municipal Souza Aguiar neste domingo, com ferimentos diversos em decorrência do evento. Até o momento, não há casos graves.

Festa

Antes da confusão, as cenas de festa na Rua Primeiro de Março e na Avenida Presidente Antonio Carlos lembravam megablocos de carnaval que desfilam no mesmo espaço, reservado neste domingo para a celebração dos títulos do Flamengo.

Para receber a multidão, a Prefeitura do Rio de Janeiro interditou as duas vias, onde ficam pontos importantes da cidade, como a Praça XV, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Outras ruas do entorno foram bloqueadas para que os torcedores pudessem chegar andando ao local da festa, e itinerários de ônibus precisaram ser alterados. 

Os torcedores compareceram sob sol forte desde a manhã e puderam acompanhar os ídolos em um trio elétrico. Um deles foi atacante Gabibol, um dos destaques do elenco que conquistou uma série de vitórias importantes nos últimos anos.

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Vestindo preto e vermelho, os flamenguistas cantaram como nos dias de jogo e ergueram bandeiras do clube e de torcidas organizadas. Alguns, mais animados, chegaram a escalar postes e até as janelas da sede do Tribunal de Justiça. A escadaria da Alerj, ponto frequentemente usado em manifestações de diversas correntes políticas, dessa vez ficou tomada de torcedores que acompanharam a passagem do elenco flamenguista.

*Matéria alterada às 17h20 para inclusão de informações.

Edição: Fernanda Cruz

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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