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Festival em SP mistura arte e educação para falar de inovação social
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Um festival que mistura música, arte, palestras, oficinas e empreendedorismo social. Essa é a proposta do Festival Internacional de Inovação Social (fiiS), inédito no Brasil, que ocorre neste sábado (22), no Parque Ibirapuera, na capital paulista. Serão mais de 40 atividades gratuitas e simultâneas.
A expectativa é atrair cerca de 7 mil pessoas. O evento nasceu no Chile, em 2013, e passou por 19 cidades em diversos países, entre elas Buenos Aires, Lima, Montevidéu, Guayaquil, Assunção, Antofagasta, Málaga, Cairo, entre outras.
“[O fiiS] é o primeiro no mundo realmente a trazer esse modelo e o Brasil, por ser um país que lidera mobilizações relacionadas às causas de impacto social, de renovação social no mundo, a gente sempre acreditou que tinha que ter esse festival aqui no país”, aponta Flora Bitancourt, líder do evento no Brasil.
Flora diz que, como empreendedora social, havia participado de edições anteriores na Argentina e no Chile. “O mote do festival é a colaboração radical, é fazer colaborativamente um festival com o ecossistema de empresas, artistas, empreendedores sociais, governo, que estão ativamente atuando nas causas de impacto.”
No palco principal, por exemplo, ocorre um bate papo sobre o Prêmio Melhores ONGs, que vai reunir iniciativas sobre o que está sendo feito para estimular as doações no Brasil e anunciar as 100 melhores de 2022.
Outra atividade vai discutir o tema Investimento Social e Doações no Brasil, uma conversa mediada pela jornalista Glenda Kozlowski e que terá a participação de nomes como: Ruy Fortini, CEO da Doare, fintech de doações online; Adriana Barbosa, CEO do PretaHub e fundadora da Feira Preta; Vanessa Henriques, gerente do Instituto MOL; e Luiza Serpa, do Instituto Phi.
Flora explica que a proposta é convidar o público a vivenciar experiências escutando quem faz as ações na prática. “A gente vai representar várias frentes realmente como você pode atuar. E aí você se conecta com a causa que traz mais sentido para você.”
A programação tem bastante de diversidade de temas e formatos: show do bloco afro Ilú Oba de Mim, feira de sociobiodiversidade com produtos que contribuem para a manutenção do meio ambiente, espaços para empresas apresentarem a forma como estão agindo de forma responsável, espaços para debater alimentação saudável e produção orgânica, entre outros.
A programação completa pode ser encontrada aqui.
Além da parceria com diversas empresas, o fiiS integra o Pacto Global da ONU. “A gente realmente acredita que todas as empresas vão ter que se tornar empresas ESG [sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa], empresas que têm a responsabilidade social muito estruturada. O festival também quer se tornar uma plataforma para isso, por isso que a gente também é parceiro do Pacto Global da ONU, que é esse movimento de empresas para falar dos objetivos de desenvolvimento sustentável e quais são as metas que cada uma vai estruturar”, disse Flora.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Geral


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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