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Festival Rio LGBTQIA+ exibe 80 filmes em uma semana

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Durante uma semana, salas de cinema do Rio de Janeiro vão exibir histórias com os temas diversidade de gênero e orientação sexual no festival internacional de cinema Rio LGBTQIA+, que começa nesta quinta-feira (6). Em sua 12ª edição, o evento dará protagonismo a LGBTQIA+ maduros, combatendo estereótipos e o etarismo na comunidade.

Estão previstos na programação 80 filmes, sendo 14 longas e 66 curtas-metragens. Além dos 35 filmes nacionais, há 31 produções estrangeiras das Américas, Ásia e Europa.

Os filmes estarão em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, no cinema Estação NET Botafogo e no Instituto Cervantes, entre 6 e 12 de julho. Os ingressos custam de R$ 10 a R$ 14.

Segundo o diretor e curador de filmes do festival, Alex Mello, o destaque aos LGBTQIA+ maduros nesta edição se deu em grande parte por causa do número expressivo de produções com essa temática inscritas no evento.

“A gente coloca isso em pauta justamente pela representação e pela promoção da empatia, para combater estereótipos que existem não só na comunidade LGBTQIA+. Os diretores viram a oportunidade de falar sobre essas pessoas para criar um combate à invisibilidade delas. Por muito tempo, existiu um estereótipo de que ser LGBTQIA+ está ligado à juventude”, disse Mello.

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Na abertura da mostra, o longa brasileiro Música + Amor + Dança + Sodomia, de Rian Córdova e Leonardo Menezes, traça paralelos e aponta o embate de gerações ao mostrar a histórica boate La Cueva e a festa V de Viadão, que reúne um público jovem.

“É um documentário que faz uma apresentação explícita dessa cena do passado, que ainda acontece hoje, e de uma cena mais recente, com um público jovem”, disse Alex Mello, que buscou uma diversidade de olhares e realidades com os filmes selecionados de outros países.  “A gente acaba tendo um panorama do que está acontecendo na cena LGBTQIA+ e do que está sendo abordado nesses países. Os filmes colocam em pauta assuntos que ainda vão ser conversados. Trazem assuntos que já foram muito abordados aqui no Brasil ou que ainda serão.”

Desde a primeira edição, o evento dedica espaço especial às animações. O festival nasceu de uma mostra que se chamava DIV.A, Diversidade em Animação, e o lugar de discussão da representação LGBTQIA+ nesse universo se mantém até hoje na programação.

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“Haverá uma mesa de debate com a Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) abordando exatamente a importância do cinema de animação no circuito de filmes LGBTQIA+”, informou Mello.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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