BRASIL
Funarte abre nesta segunda a Bienal de Música Brasileira Contemporânea
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A Fundação Nacional de Artes (Funarte) abre, nesta segunda-feira (11), no Rio de Janeiro, a 25ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea, que se estenderá até o próximo dia 16. Considerada a mais tradicional e representativa mostra do gênero no país, a bienal reúne obras premiadas por meio de edital público e selecionadas por uma comissão julgadora criada pela Funarte e integrada por professores e especialistas.
Parceria com a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o evento terá transmissão gratuita, ao vivo, pelo canal Arte de Toda Gente, no YouTube.
Os concertos serão realizados em três palcos, todos localizados na região central do Rio. Na Sala Cecilia Meireles serão apresentados os concertos orquestrais; no Teatro Dulcina, os de música de câmara; e, na Sala Funarte Sidney Miller, os de música eletroacústica e acusmática.
Os ingressos têm preços populares de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).
Popularização
“O intuito é a popularização dos concertos para ampliar a acessibilidade e atrair novos públicos”, disse à Agência Brasil a diretora de Música da Funarte, Eulicia Esteve.
Segundo Eulicia, coube à Escola de Música da UFRJ arregimentar os intérpretes que vão participar dos concertos. Resultado de uma pauta social e educacional das prefeituras, participarão, por exemplo, a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e a Orquestra de Cordas de Volta Redonda, integradas por alunos formados pela rede pública de ensino.
A programação completa do evento está disponível no site da Funarte.
Um dos compositores que serão homenageados na 25ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea é Edino Krieger, falecido no ano passado, e criador do projeto original que deu origem ao evento, em 1968.
Fonte: EBC GERAL


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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