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Governo alerta banhistas e pescadores sobre perigos do peixe-leão

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O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou uma campanha para orientar os turistas, pescadores e mergulhadores para o aparecimento do peixe-leão (Pterois volitans), uma espécie invasora que não é natural das águas brasileiras. A campanha, lançada ontem (11), em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), prevê a distribuição de panfletos e cartazes com informações sobre os perigos desse animal, cuja presença já foi registrada na costa do Pará e de Fernando de Noronha (PE), para o ecossistema marinho brasileiro e para seres humanos.

O peixe-leão tem o corpo listrado de branco com tons laranja, vermelho e marrom, 18 grandes espinhos e nadadeiras prolongadas. Como não tem predadores, a espécie originária do Indo-Pacífico, se prolifera descontroladamente, roubando o espaço e a alimentação dos peixes nativos e, consequentemente, afetando todo o ecossistema.

Os espinhos na região dorsal do peixe-leão soltam um veneno nocivo aos seres humanos, cuja toxina pode causar febre, vermelhidão e até convulsões.

Serão disponibilizadas para a população informações para quem for vítima da espécie sobre como cuidar do local afetado para dificultar a ação do veneno e procurar atendimento médico o mais rápido possível.

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Para pescadores e mergulhadores, os informativos também alertam que o animal não deve ser devolvido ao mar e que as autoridades devem ser informadas sobre local onde o peixe foi visto para ajudar no monitoramento dessa espécie.

O material, em formato de panfleto, terá ainda um QR Code com um formulário para que as pessoas possam enviar para o ministério informações sobre o local onde a espécie foi vista e/ou capturada, com envio de fotos e imagens.

Segundo o MMA, os “panfletos têm linguagem adequada para cada público e serão distribuídos em áreas costeiras prioritárias do país para orientar banhistas, pescadores e mergulhadores, caso avistem o peixe-leão.”

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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